O “CNN Novo Dia” de quinta-feira (15) deu o que falar. Convidado, Onyx Lorenzoni, ministro de Jair Bolsonaro (sem partido), defendeu o governo diante do enfrentamento da pandemia e afirmou que o país começou a funcionar “pois não há casos de corrupção na atual gestão”.
Após as afirmações, Rafael Colombo , o apresentador do “CNN Novo Dia” , interviu e refutou as informações e dados que Onyx usou ao vivo. “Ministro, a minha preocupação é mais rasa do que essa. Talvez o senhor esteja num patamar de compreensão do que se passa no mundo além daquilo que eu consigo. A minha preocupação, neste momento, é saber onde nós erramos, nós, como país. É claro que o Presidente da República vai ser cobrado porque ele é autoridade máxima do país”, iniciou o apresentador .
“O Presidente da República, seja ele quem for, a essa altura do campeonato, também estaria sendo cobrado. Então não se trata de perseguição, e sim de uma cobrança legítima. Alguém que foi eleito Presidente da República tem sim uma responsabilidade imensa sobre tudo que acontece aqui, de bom e de ruim também, como o nosso desempenho pífio no combate a pandemia do novo coronavírus”, continuou o âncora .
“Estamos enterrado brasileiros a torto e a direita porque não soubemos lidar bem com a pandemia. Se alguém tem responsabilidade por isso, quem foi o culpado, quem deixou de ser ocupado, tem a polícia federal, o TCU, tem o Congresso Nacional e tem a população para fazer avaliação”, acrescentou.
“Estamos enterrado brasileiros a torto e a direita porque não soubemos lidar bem com a pandemia. Se alguém tem responsabilidade por isso, quem foi o culpado, quem deixou de ser ocupado, tem a polícia federal, o TCU, tem o Congresso Nacional e tem a população para fazer avaliação”, acrescentou.
“Agora dizer que o Presidente da República não tem responsabilidade sobre a saúde pública do país, aí também é um pouquinho demais. Tem países que se saíram muito melhor que nós nessa pandemia, que é desconhecida, ninguém sabe o que fazer direito, mas aí é número, né, ministro? Aí não é ideologia, não é narrativa como você gosta de dizer”, finalizou Rafael.