Dengue, chikungunya e zika não devem ser esquecidas durante pandemia

A infectologista Amanda Lara orienta para que a população mantenha as mesmas condutas de todos os anos para prevenir essas moléstias, mesmo neste momento de crise sanitária

Dengue, chikungunya e zika são doenças típicas do final do verão e outono em função do excesso de chuva, com isso se repetem todos os anos, de forma alarmante, justamente pela falta de cuidados da população. É importante reforçar a orientação de que não se deve deixar recipientes com acúmulo de água.

A infectologista Amanda Lara é responsável pelo Ambulatório dos Viajantes do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), e orienta para que a população mantenha as mesmas condutas de todos os anos para prevenir a doença.

Os casos de chikungunya também aumentaram muito nos últimos anos, mas a dengue ainda prevalece na maioria das cidades do Brasil. O grande responsável pelos números dessas doenças é o Aedes aegypti, também chamado popularmente de mosquito da dengue, responsável pela transmissão de várias doenças para o homem – estão na lista febre amarela e zika.

A infectologista diz que é importante diferenciar os sintomas dessas doenças, principalmente em tempos de pandemia de coronavírus. “Os sintomas podem se confundir com os de outras doenças. Tanto a dengue como a chikungunya são doenças febris, com dores no corpo e cefaleia”, alerta. Entretanto, enquanto a dengue é identificada pelas dores nos corpo, na chikungunya o destaque são as dores e inchaço nas articulações. Já a zika se destaca por uma febre mais baixa (ou ausência de febre), muitas manchas na pele e coceira no corpo.

Reportagem cedida por https://jornal.usp.br/

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