No dia 7 de outubro, a vila de Wanzhuang, no distrito de Nanwangdian (Dingtao), viveu um cenário de pura vitalidade agrícola. Nos 140 mu (cerca de 9 hectares) de estufas do Parque Industrial Fuwan Jia, a colheita das pimentas entrou em seu auge. Entre as folhas verdejantes, os frutos brilhantes e firmes pendiam dos galhos como pequenas tochas, colorindo o ambiente com tons de esperança e prosperidade.
Ao entrar nas estufas, o que se via era uma autêntica paisagem de safra farta. Moradores arregaçavam as mangas, cestos em mãos, colhendo com destreza os frutos maduros. A cada movimento, revelavam pimentas de cor viva e textura encorpada. “Este ano a produção está excelente — os frutos cresceram bem e estão com polpa espessa. A estimativa é de cerca de 2.500 quilos por mu”, contou o agricultor Wan Lucheng, sorridente enquanto conversava com os vizinhos entre uma colheita e outra.
Pouco tempo depois, os cestos cheios começaram a se acumular na entrada das estufas, formando verdadeiras “montanhas verdes”. Ali, os agricultores faziam a triagem por tamanho e coloração antes de embalar as pimentas em caixas plásticas que, alinhadas lado a lado, lembravam um mar verde sob o sol de outono.
De acordo com Gan Yongxian, administrador do parque, a produção superou as expectativas graças ao manejo técnico e à regulação precisa de temperatura, irrigação e fertilização. A estimativa é de 350 toneladas no total, com parte da colheita destinada a supermercados e restaurantes da região, e o restante a mercados atacadistas de Anhui e Jiangsu. “Com a atual cotação, o faturamento deve alcançar 570 mil yuans (cerca de R$ 400 mil)”, informou.
Mais do que uma boa safra, o projeto se tornou um modelo de integração entre ciência, eficiência e renda rural. O cultivo das pimentas garantiu emprego e renda complementar aos agricultores locais, reforçando o compromisso de Dingtao com um campo próspero e moderno — onde tecnologia, sustentabilidade e qualidade de vida crescem lado a lado.