Hotel no Japão onde está uma parte da delegação olímpica do Brasil tem foco de Covid-19

Há 31 brasileiros da comitiva olímpica no hotel, incluindo os atletas de judô. Nenhum deles teve Covid-19. Sete funcionários do estabelecimento foram contaminados, disse a prefeitura da cidade.

Foi identificado um foco de casos de coronavírus em um hotel onde há membros da equipe olímpica brasileira em Tóquio, no Japão.

Sete funcionários do hotel na cidade de Hamamatsu, no sudoeste de Tóquio, testaram positivo para o coronavírus, disse a prefeitura.

O foco de coronavírus no hotel foi descoberto durante a avaliação de rotina a que os funcionários são submetidos antes de começar a trabalhar, disse um porta-voz da prefeitura, Yoshinobu Sawada.

Nesta quarta-feira (14), os organizadores prometeram que os Jogos serão históricos.

A cerimônia de abertura acontecerá no dia 23 de julho. Novos casos ligados aos jogos e uma alta de infecções na cidade sede salientam o risco de realizar o maior evento esportivo do mundo durante uma pandemia, mesmo que sem torcedores nos locais dos jogos.

Alta no número de casos em Tóquio

Tóquio está em estado de emergência, que vai vingar durante todo o período dos Jogos. Nesta quarta-feira, foram identificados 1.149 novos casos da doença na cidade. É o maior número em quase seis meses.

A última onda de infecções está vinculada a variantes mais contagiosas. O Japão também não conseguiu vacinar sua população com rapidez.

Os especialistas estão preocupados porque acham que as “bolhas” para evitar a contaminação não serão totalmente fechadas —os funcionários que prestam serviços podem levar o vírus.

As Olimpíadas já foram postergadas no ano passado. No Japão, a realização dos Jogos perdeu apoio popular porque as pessoas têm receio de uma nova onda de infecções.

Thomas Bach, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) elogiou os organizadores e o povo japonês por realizarem os jogos no meio de uma pandemia. Ele afirmou que o evento será histórico “pela maneira como o povo japonês superou tantos desafios nos últimos dois anos”.

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