Este belo vilarejo tibetano, que mais parece um paraíso, está localizado em uma região fria e de alta altitude, com uma média de 2.800 metros acima do nível do mar. A vila atrai turistas do mundo inteiro com sua paisagem natural única e seu rico patrimônio cultural.
“Zaga’na”, que em tibetano significa “caixa de pedra”, está cercada por montanhas com picos de até 4.500 metros de altitude. Vista do alto das montanhas Die, Zaga’na parece um gigantesco palácio ou uma antiga cidade esculpida em rochas naturais.
A vila de Zaga’na é composta por quatro grupos comunitários: Dongwa, Yeri, Dari e Daiba. Com 225 famílias e 1.601 habitantes, a vila é uma área de concentração tibetana. Zaga’na combina recursos naturais e culturais, incluindo formações rochosas, florestas, sítios de antigas geleiras, cultura agrícola, paisagens campestres, templos e aldeias tibetanas. As principais fontes de renda da vila são a agricultura, a pecuária, o turismo rural e a coleta de produtos florestais.


Em setembro de 1925, o famoso botânico, explorador e antropólogo austríaco-americano, conhecido como o “Pai da Cultura Naxi”, Joseph Rock, visitou Zaga’na. Ele coletou amostras de plantas e sementes e descreveu o local como o “Éden do Oriente”. As atividades de pastoreio, agricultura, caça e coleta na vila são combinadas e complementares, exemplificando a harmonia entre o homem e a natureza.
Nos últimos anos, Zaga’na tem aproveitado suas paisagens naturais e culturais únicas, bem como suas tradições, para desenvolver o turismo rural. Essa abordagem inovadora tem ajudado a financiar a proteção ecológica. Em 2018, Zaga’na foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) como um “Patrimônio Agrícola Mundial”. Em 2023, na 25ª Assembleia Geral da Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas, Zaga’na foi nomeada um dos “Melhores Vilarejos Turísticos” de 2023.




