Viagem de Xi Jinping aos EUA desperta atenção para o futuro das relações bilaterais

Presidente chinês parte para São Francisco para participar de reunião de cúpula e encontro de líderes da APEC, despertando interesse internacional

(Foto: Xinhua/Li Xueren)

Nesta terça-feira, o presidente chinês Xi Jinping parte para São Francisco, nos Estados Unidos, para participar da reunião de cúpula China-EUA e para a 30ª Reunião de Líderes Econômicos da APEC, a convite do presidente dos EUA, Joe Biden. A comitiva liderada por Xi Jinping inclui Cai Qi, membro do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e diretor do Gabinete Geral do Comitê Central do PCCh, bem como Wang Yi, membro do Birô Político do Comitê Central do PCCh e ministro das Relações Exteriores.

A viagem do Xi aos EUA atrai olhares para a comunidade internacional, já que esse encontro pode representar o futuro das negociações e as estratégias para o fortalecimento dos laços bilaterais entre as duas potências.

As duas maiores economias globais, China e Estados Unidos, desempenham um papel vital no cenário mundial, representando mais de um terço da economia global, quase um quarto da população e cerca de um quinto do comércio global. Xi diz que a China está pronta para aproximar-se, pois a parceria seria mutuamente benéfica, e que é um interesse da China, dos EUA e do mundo. A China seguirá com os princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação ganha-ganha.

Embora as relações tenham enfrentado desafios no primeiro semestre deste ano, com palavras e ações dos EUA desviando-se do rumo estabelecido, interações de alto nível recentes indicam sinais positivos de estabilização.

Além de visitas de autoridades, como Antony Blinken, Janet Yellen e Gina Raimondo, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, encontrou-se com Biden, e representantes de ambos os países estabeleceram grupos de trabalho econômicos e financeiros. Essa cooperação se estendeu à área comercial com a visita de He Lifeng, vice-premiê do Conselho de Estado chinês, aos Estados Unidos.

O crescente interesse mútuo e cooperação são vistos como uma força motriz para a estabilidade e melhoria das relações bilaterais. A base dessas relações está nas pessoas, evidenciada por intercâmbios entre empresários, fóruns de amizade, e conferências que fortalecem os laços entre o povo chinês e o norte-americano.

Ademais, durante a 29ª Reunião de Líderes Econômicos da APEC em Bangkok no ano passado, o presidente chinês, Xi Jinping, instigou a construção de uma comunidade Ásia-Pacífico com um futuro compartilhado. Desde então, a China, como uma economia-chave na região, tem desempenhado um papel ativo na agenda da APEC, defendendo um multilateralismo genuíno e regionalismo aberto.

As iniciativas da China, notadamente a Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI), têm recebido reconhecimento pelos membros da APEC. Projetos significativos, como a Ferrovia de Alta Velocidade Jacarta-Bandung na Indonésia e a Ferrovia China-Laos, que transformou o Laos em um hub terrestre na Península da Indochina, destacam a busca ativa pela cooperação econômica e desenvolvimento comum.

*Com informações de Xinhua e Revista Fórum

*Supervisão: Thayna Zanocco

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