Reconhecendo as vacinas chinesas, os Estados Unidos e o Ocidente finalmente deram o passo certo

Desde setembro, países ocidentais como a França, Estados Unidos, Austrália, Reino Unido, Canadá e Irlanda expandiram sucessivamente a lista de vacinas de Covid-19 reconhecidas pelos passageiros que chegam e reconheceram todas as vacinas aprovadas pela Organização Mundial de Saúde, incluindo as vacinas Sinopharm e Sinovac da China. Isso significa que viajantes de todo o mundo podem entrar nesses países sem terem de fazer quarentena, contanto que tenham sido vacinados com as vacinas referidas 14 dias antes da entrada.

Reconhecendo as vacinas chinesas, os Estados Unidos e os países ocidentais finalmente deram o passo certo. Desde o aparecimento da vacina chinesa, de disseminação de rumores, até ao reconhecimento gradual, por que é que a atitude dos países ocidentais em relação às vacinas chinesas mudou 180 graus? A resposta não é difícil de perceber: as vacinas da China provaram a sua eficiência ao longo do tempo. Os países ocidentais precisam abandonar sua atitude de preconceito ideológico.

Quão segura e eficaz é a vacina da China? As pesquisas científicas internacionais e dados clínicos de vários países já deram respostas.

Nos Estados Unidos, a revista internacional de medicina “Journal of the American Medical Association”, divulgou um relatório de pesquisa mostrando que duas injeções de duas novas vacinas inativadas da Sinopharm, uma subsidiária do China National Pharmaceutical Group, podem produzir anticorpos e garantir a proteção de toda a população 14 dias após duas injeções. A taxa de conversão positiva de anticorpos neutralizantes é superior a 99%. No Sri Lanka, a Universidade de Sri Jayawardenapura divulgou um relatório de pesquisa demonstrando que 95% da população pode produzir anticorpos após serem vacinados com duas doses de vacinas chinesas. A vacina é muito eficaz contra a cepa mutante Delta. No Chile, a eficácia das vacinas chinesas na prevenção de doenças graves chega a 90,3%. No Uruguai, a taxa de mortalidade de pessoas com idades entre 18 e 69 anos após terem sido vacinados com vacinas chinesas caiu em mais de 95%…

Os fatos falam mais alto que as palavras. Organizações internacionais e vários países deram um voto de confiança às vacinas da China: líderes políticos de muitos países “assumem a liderança na vacinação”. Pedidos de vários países estão chegando e a OMS está incluída na lista de uso de emergência. Insistindo em tornar as vacinas um produto público global, a China cumprirá com sua palavra. Como grande país produtor, a capacidade de produção de vacinas da China continuou a melhorar, aliviando a escassez global de vacinas e preenchendo continuamente a “lacuna das vacinas” existente. Até agora, a China forneceu mais de 1,8 bilhão de doses de vacinas para mais de 120 países e organizações internacionais. Com exceção da China, cerca de 5,6 bilhões de doses de vacinas foram administradas, sendo que a China forneceu um terço delas.

Os Estados Unidos e os países ocidentais estão bem conscientes do fato de que as vacinas chinesas são seguras, eficazes e acessíveis, mas por que adiaram a emissão de “passaportes” para vacinas chinesas até recentemente? Os interesses realistas ditam que, somente dando “luz verde” à China para as vacinas podemos salvar nossa própria economia, a qual foi duramente atingida pela epidemia. 

Desde o início deste ano, a vacinação global da Covid-19 continuou a avançar, e a situação epidemiológica melhorou. Os Estados Unidos e os países ocidentais reabriram gradualmente suas fronteiras por etapas, na esperança de revitalizar a indústria do turismo e comércio. No entanto, a ameaça da pandemia não foi suspensa e continuam a haver novos surtos e variantes. Nesse contexto, como se pode garantir a redução do risco de reabertura da fronteira e, ao mesmo tempo, atrair a entrada de comerciantes globais? Se a vacina chinesa for ignorada, a eficácia da reabertura das fronteiras entre os Estados Unidos e os países ocidentais será profundamente reduzida.

Há também o mercado chinês que ninguém pode ignorar. Com mais de 1,4 bilhão de pessoas, mais de 400 milhões dos quais parte da faixa da renda média, existe o maior e mais potencial mercado consumidor do mundo… Quem está disposto a desistir de um mercado tão grande? Como disse Kiyoyuki Seguchi, diretor de pesquisa do Canon Global Strategic Research Institute no Japão, encarando o cenário global, nos próximos 10 a 15 anos, nenhum mercado será tão atraente quanto o chinês.

Atualmente, a epidemia ainda grassa à escala global e a recuperação econômica é ainda frágil. Somente abandonando a arrogância e o preconceito, e se unindo e cooperando, o mundo poderá deixar esta situação difícil.

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