Nos últimos dias, em uma sala de aula de Heze onde ecoa música, cerca de dez jovens se reúnem, passando os dedos pelas cordas do guqin, enquanto o som suave da flauta se mistura à melodia antiga do instrumento, rompendo o silêncio da noite. Não é um estúdio profissional, mas sim a cena cotidiana de uma “Escola Noturna para Jovens”.
Hoje, a rotina “trabalhar de dia e aprender artes à noite” virou a escolha de muitos para aproveitar as horas depois do expediente. De aulas de dança e canto a caligrafia e pintura, passando por trabalhos artesanais do patrimônio cultural imaterial, jovens com interesses em comum se encontram para aprender e “recarregar as energias”. A Escola Noturna para Jovens está se tornando uma nova forma de viver a noite em Heze.
Na aula de guqin, o professor Wu Bing vai além da técnica: “O estudo do guqin não se limita à habilidade com as cordas, mas também ao estado de espírito fora delas.” Ele conduz os alunos por um mergulho na história e no sabor cultural desse instrumento, despertando o fascínio pela arte tradicional. Wu Bing, que ingressou na escola por meio de um convite do comitê de juventude, afirma: “Montar uma plataforma de aprendizado para os jovens e oferecer um modo saudável de viver a noite é algo muito significativo.”
Aqui, os jovens não apenas aprendem novas habilidades, mas também fortalecem sua confiança cultural, cultivada ao som das cordas do guqin.