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sábado - 27 julho 2024 - 00:30

Com medo da COVID-19, China vai demarcar fronteira no topo do Everest

Presidente da Associação de Montanhismo do Nepal expressou dúvidas sobre a questão e funcionários tibetanos afirmaram que adotarão medidas mais estritas

A China instalará uma “linha de demarcação” da fronteira no topo do Everest para evitar qualquer risco de contaminação por COVID-19 por parte dos alpinistas procedentes do Nepal, informou a imprensa chinesa.

Primeira nação afetada pela pandemia em dezembro de 2019, a China conseguiu conter em grande medida a doença desde a primavera (hemisfério norte, outono no Brasil) de 2020 e agora teme um retorno dos contágios a partir do exterior.

Embora as fronteiras estejam praticamente fechadas desde março de 2020, a China tem a intenção de ampliar sua vigilância ao topo do planeta, que compartilha com o Nepal, a 8.848 metros de altura.

Os guias de alta montanha estabelecerão uma linha de demarcação no topo antes de permitir a escalada no lado chinês (norte), informou a agência de notícias Xinhua.

O anúncio foi feito em uma entrevista coletiva pelo diretor da Associação Tibetana de Montanhismo.

A agência estatal não detalhou como a China marcará especificamente seu território no estreito cume da maior montanha do mundo, onde apenas alguns alpinistas podem permanecer ao mesmo tempo.

O presidente da Associação de Montanhismo do Nepal, Santa Bir Lama, expressou dúvidas sobre a questão.

“Não estou a par da decisão, mas existe apenas um cume e seria praticamente impossível criar uma separação entre alpinistas dos dois lados” disse Bir Lama.

Funcionários tibetanos citados pela agência afirmaram que adotarão “as medidas mais estritas de prevenção da epidemia” para evitar o contato com os alpinistas que fazem a escalada a partir do lado sul.

Desde o início da temporada, o Nepal já organizou mais de 30 retiradas médicas, algumas motivadas pela covid-19, no campo base localizado a 5.364 metros de altura sobre o nível do mar.

O Nepal, país vizinho da Índia, é gravemente afetado por uma segunda onda de coronavírus, no momento em que planejava retomar o turismo, que em 2020 foi reduzido a zero.

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