A China não só aumentou a proteção de seu patrimônio nacional, mas também ajudou outros países a protegerem seus próprios tesouros culturais e naturais, avaliou Mechtild Rossler, diretora do Centro do Patrimônio Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), com sede em Paris.
Rossler está participando da 44ª sessão em andamento do Comitê do Patrimônio Mundial, em Fuzhou, leste da China. Originalmente agendado para 2020, o evento foi adiado devido à Covid-19 e deve durar até 31 de julho.
No encontro, serão analisados os candidatos a entrarem na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO e será examinado o estado de conservação dos sítios já inscritos.
“Temos muitos locais ameaçados na lista do patrimônio mundial. Temos uma lista rica e até agora sub-representada. Precisamos fazer capacitação e aumentar a proteção”, disse Rossler, alertando que a mudança climática se tornou uma ameaça cada vez maior para a herança global.
Com 55 locais do Patrimônio Mundial da UNESCO, a China agora sustenta o primeiro lugar no mundo, empatada com a Itália. Nos últimos anos, o país asiático tem promovido a proteção do patrimônio como meio de fortalecer suas indústrias culturais e o desenvolvimento ecológico, bem como reduzir a pobreza.