À luz da reunião sino-americana, China afirma que não abrirá mão de um centímetro de sua terra natal

A China não precisa da terra de outros países, mas não abrirá mão de um centímetro de seu território nacional, disse nesta segunda-feira (13) a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, à luz da próxima reunião entre os presidentes dos EUA e da China.

(Foto: Flickr.com / Harald Groven)

O presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping, devem se reunir na quarta-feira (15) na cidade americana de São Francisco. Os líderes dos EUA e da China discutirão as relações bilaterais, bem como questões globais.

“A China já deixou claro várias vezes a raiz do problema do mar do Sul da China e sua posição de princípio. Não queremos terras que não sejam chinesas, mas não abriremos mão de um centímetro do território da China”, afirmou a porta-voz chinesa, comentando a posição de Pequim sobre a situação no mar do Sul da China.”

Os Estados Unidos devem parar de criar pretextos para interferir nas disputas entre a China e outros países sobre territórios e interesses marítimos, e muito menos usar questões relevantes para suprimir e conter a China, destacou Mao Ning.

Anteriormente, a República Popular da China publicou um novo “mapa padrão”. O mapa descreve as reivindicações da China sobre a maior parte do mar do Sul da China. A disputa por esses territórios envolve, em maior ou menor escala, Vietnã, Brunei, Indonésia, Malásia e Filipinas.

Há décadas que a China vem disputando diversas ilhas neste mar com vários países vizinhos. Na plataforma continental dessas ilhas, particularmente em Xisha (ilhas Paracel), Nansha (ilhas Spratly) e Huangyan (atol de Scarborough) foram descobertas reservas significativas de hidrocarbonetos.

Vale recordar que a tensão na região tem crescido nos últimos tempos, desde que navios da Marinha dos EUA começaram a navegar na zona, o que a China considerou uma violação do direito internacional e ameaça a soberania e segurança nacionais.

Washington tem repetidamente declarado que os Estados Unidos navegarão em todos os lugares autorizados pelo direito marítimo internacional.

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