Vacina da Pfizer: intervalo maior de aplicação entre as doses é mais eficaz, aponta estudo

Ministério da Saúde já iniciou a distribuição das vacinas do laboratório para todos os estados e Distrito Federal

O intervalo entre a primeira e segunda dose da vacina Covid-19 da Pfizer/BioNTech de 12 semanas já é uma recomendação do Ministério da Saúde aos estados e municípios brasileiros. Esse tempo garante efetividade de mais de 80% do imunizante, de acordo com estudos realizados no Reino Unido, Israel e Estados Unidos.

Considerando o cenário de transmissão do vírus da Covid-19 no País, a pasta orientou o intervalo de três meses após discussões realizadas no âmbito da Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis. As recomendações são reforçadas a cada informe técnico da Secretaria de Vigilância em Saúde, que define as pautas de distribuição de vacinas para os estados – os documentos podem ser acessados aqui.

A pesquisa conduzida no Reino Unido mostrou que o nível de anticorpos gerados em idosos com mais de 80 anos – 12 semanas após a aplicação da segunda dose – foi três vezes maior do que no intervalo de três semanas, como indicado anteriormente.

Para a coautora do estudo e epidemiologista da Public Health England, Gayatri Amirthalingam, a extensão do tempo de aplicação da segunda dose da vacina da Pfizer garante mais eficácia na imunização.

Vacinas da Pfizer

O Ministério da Saúde já distribuiu mais de 1,6 milhão de doses da vacina da Pfizer para todos os estados e Distrito Federal. Na próxima semana, a pasta envia mais 628 mil doses, completando 2,2 milhões de doses distribuídas nas primeiras duas semanas de maio. Esses imunizantes são fruto do primeiro contrato do Governo Federal com o laboratório, que prevê 100 milhões de doses até setembro.

O segundo contrato foi fechado nesta semana, garantindo 100 milhões de doses adicionais para o Brasil – a previsão é de que as vacinas cheguem ao País entre setembro e dezembro de 2021. Somente neste ano, portanto, o País terá 200 milhões de doses do laboratório para ampliar a campanha de vacinação contra a Covid-19.

“O Ministério da Saúde tem trabalhado diuturnamente para obter mais doses e assim imunizar a população brasileira. O objetivo é, até o fim do ano, ter esse público todo vacinado. Hoje (14/05) assinamos o contrato com a Pfizer de mais 100 milhões de doses de vacina. Com esse esforço, temos a confiança de que vamos conseguir atingir a meta”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

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