“Tudo indica que ele não me quer como vice. Mas também não vou morrer por causa disso”, afirmou Mourão em entrevista.
Perguntado sobre uma eventual candidatura ao Senado, Mourão desconversou. “Por enquanto acompanho o presidente Bolsonaro, porque fui eleito para ser vice-presidente dele até 31 de dezembro do ano que vem”, disse.
Eu continuo a ser general da reserva, a minha rede lá do posto 6 está pronta, me aguardando. A vida continua.
Mourão também não soube responder se Bolsonaro, que hoje não está filiado a nenhuma sigla, pretende ingressar no seu partido, o PRTB. Para se candidatar à reeleição, Bolsonaro deve estar filiado a um partido até março de 2022.
Impeachment
Segundo Mourão, é “muito difícil” que a CPI da Covid leve a um eventual processo de impeachment de Bolsonaro. Isso porque, na avaliação dele, o presidente “não cometeu crime de responsabilidade”.
“São questões de interpretações sempre. Não existe uma pressão popular para isso. Você pode dizer que o presidente perdeu popularidade em determinados segmentos da sociedade, mas em outros ele continua com a popularidade dele. Além disso, ele possui uma base consistente dentro do Congresso”, disse o vice-presidente.