A tradicional produção de chá da China foi adicionada nesta terça-feira à lista de patrimônio cultural imaterial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) na capital marroquina de Rabat.
O item “Técnicas tradicionais de processamento de chá e práticas sociais associadas na China” passou no exame na 17ª sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da UNESCO, realizada em Rabat de 28 de novembro a 3 de dezembro.
A medida reconhece o conhecimento, as habilidades e as práticas em torno do manejo da plantação de chá, da colheita de folhas de chá, do processamento manual, do consumo e do compartilhamento, disse a UNESCO na sua página web ao apresentar a inscrição.
Desde os tempos antigos, o povo chinês tem plantado, colhido, feito e bebido chá. Os produtores desenvolveram seis categorias de chá: chás verde, amarelo, escuro, branco, oolong e preto. Juntamente com chás reprocessados, como perfumados de flores, existem mais de 2.000 produtos a partir dele na China.
O chá é ubíquo na vida diária do povo chinês, já que embebido ou cozido é servido em famílias, locais de trabalho, casas de chá, restaurantes e templos, para citar algumas ocasiões. É também uma parte importante da socialização e cerimônias, como casamentos e sacrifícios, acrescentou a UNESCO.
A China agora tem 43 itens na lista de patrimônio cultural imaterial, mantendo-se como o país mais alistado do mundo.