Missão do Senai à China fortalece parcerias em robótica avançada

Visita reforça intercâmbio tecnológico e abre espaço para a indústria brasileira ampliar competitividade

(Foto: Reprodução)

Uma missão do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) à China resultou no fortalecimento de parcerias estratégicas em robótica avançada, área considerada central para a modernização da indústria. A visita incluiu encontros com instituições de pesquisa, empresas de tecnologia e centros de inovação chineses, com o objetivo de aproximar o setor produtivo brasileiro de soluções de ponta no campo da automação.

Segundo a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), a missão faz parte da estratégia de atualização tecnológica do Brasil, que busca acompanhar o ritmo das transformações globais. Na China, os representantes conheceram aplicações de robótica em linhas de produção inteligentes, integração com inteligência artificial e sistemas voltados à indústria 4.0.

O presidente da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar, destacou que a cooperação internacional é fundamental para garantir competitividade ao parque industrial brasileiro. “A China está na vanguarda da automação, e ao nos aproximarmos desse ecossistema, conseguimos acelerar a transferência de conhecimento e estimular a inovação dentro das empresas brasileiras”, afirmou.

Para especialistas, o intercâmbio pode contribuir diretamente para reduzir a defasagem tecnológica do Brasil em relação a países desenvolvidos. A incorporação de robótica avançada deve elevar a produtividade, reduzir custos e criar novas oportunidades em setores estratégicos como metalmecânico, automotivo e eletroeletrônico.

Além do aspecto tecnológico, a missão também abre espaço para cooperação em capacitação de profissionais. Estão previstas ações conjuntas para formar técnicos e engenheiros especializados em robótica, fortalecendo a base de mão de obra qualificada no país.

Com a aproximação entre Senai e instituições chinesas, a expectativa é de que novas parcerias sejam formalizadas ainda este ano, ampliando a presença de soluções chinesas no Brasil e, ao mesmo tempo, criando oportunidades para que empresas brasileiras se insiram em cadeias globais de inovação.

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