Logo depois de discursar na Sciences Po, uma das mais prestigiadas faculdades de ciências políticas do mundo, em Paris, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi questionado sobre qual deve ser a posição do Brasil na disputa entre Estados Unidos e China. “Não podemos aceitar uma nova Guerra Fria”, disse ele. “Por isso mesmo é importante aproximar o Mercosul da União Europeia”, afirmou, antes de adiantar que terá um encontro com o presidente francês Emmanuel Macron.
Lula disse ainda que o Brasil não tem uma cultura antiamericana. “Queremos os Estados Unidos grandes e fortes. Mas também queremos ter a nossa chance”, afirmou. Lula disse ainda que o Brasil reconheceu a China como economia de mercado para trazer o país para a legalidade do sistema de comércio multilateral. Lula disse ainda que a Europa precisa do Brasil para fortalecer o mundo multipolar. “Precisamos nos juntar para uma economia mundial mais solidária”, afirmou.