O advogado do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, Zoser Hardman, divulgou nota à imprensa na manhã desta terça-feira (18) afirmando que o general da ativa do Exército está pronto para enfrentar a sabatina a ser promovida pelos senadores da CPI da Covid. O ex-titular da pasta tem depoimento agendado para quarta (18).
“O ex-ministro Pazuello está pronto para responder toda e qualquer pergunta aos senadores durante seu depoimento à CPI. Aliás, está mais do pronto desde terça-feira retrasada”, disse Hardman.
O depoimento do ex-ministro, considerado o mais importante da comissão, estava previsto para o dia 5 de maio, mas foi adiado para amanhã. A decisão foi aprovada após a Secretaria-Geral do Exército confirmar que Pazuello teve contato com pacientes de covid-19 e não poderia comparecer.
Neste meio tempo, o general conseguiu no STF (Supremo Tribunal Federal), por meio do ministro Ricardo Lewandowski, um habeas corpus preventivo para permanecer em silêncio em perguntas que possam incriminá-lo, uma vez que o ex-ministro é alvo de inquérito sobre a conduta dele na gestão da crise sanitária no Amazonas.
Além disso, o habeas corpus, peticionado pela AGU (Advocacia-Geral da União) com pedido de liminar, garante o direito de Pazuello ser acompanhado por advogado e de não sofrer quaisquer ameaças ou constrangimentos físicos ou morais.
Para o advogado de Pazuello, o momento agora é de descansar a mente e o corpo para aguentar a maratona de perguntas.
“Por experiência profissional em circunstâncias análogas, tenho a convicção de que o dia que antecede a data do depoimento deve ser destinado ao descanso da mente e do corpo. Serão horas de depoimento. A estratégia mais utilizada por interrogadores em casos semelhantes é tentar cansar o depoente para que a mente falhe e o depoente se confunda, cometa erros. Ciente disso, o descanso da mente é sempre o melhor antídoto”, afirmou Hardman.
O defensor do general afirmou ainda que Pazuello não entrará em provocações.
Confira a nota na íntegra
O ex-ministro Pazuello está pronto para responder toda e qualquer pergunta aos senadores durante seu depoimento à CPI. Aliás, está mais do pronto desde terça-feira retrasada.
Por experiência profissional em circunstâncias análogas, tenho a convicção de que o dia que antecede a data do depoimento deve ser destinado ao descanso da mente e do corpo. Serão horas de depoimento. A estratégia mais utilizada por interrogadores em casos semelhantes é tentar cansar o depoente para que a mente falhe e o depoente se confunda, cometa erros. Ciente disso, o descanso da mente é sempre o melhor antídoto.