Em seguida, os mais votados devem ser analisados por uma comissão de arquitetos renomados do país, que escolherá os dez vencedores a serem anunciados em dezembro. De acordo com os organizadores, a proposta da disputa é “provocar o pensamento crítico sobre beleza e feiura na arquitetura e promover a responsabilidade social dos arquitetos”.


Só os primeiros seis lugares do ranking do Archcy já acumulam entre si quase 20 mil votos. Conheça-os:
Portão sul do campus , Universidade de Zhejiang
Ponte de Vidro da Torre da Montanha de Jiuhuangshan em Mianyang, Sichuan
“Igreja-violino”, Yanbu, em Foshan, província de Guangdong
Museu Internacional de Arte Infantil de Xi’an, Shaanxi
Hotel Matryoshka, em Manzhouli, Mongólia
“Casa de Ponta-Cabeça” em Daping, Chongqing


O concurso acontece em um momento em que a sociedade chinesa discute a medida da Comissão de Desenvolvimento Nacional e Reforma, que baniu em abril a construção de “prédios feios”. Segundo o jornal britânico The Guardian, esta não é a primeira vez que as autoridades chinesas tentam regulamentar a beleza das construções no país.


No ano passado, o Ministério da Moradia e Desenvolvimento Urbano-Rural chinês teria entrado em parceria com a comissão para produzir um documento com o intuito de “esclarecer” a gestão urbanística, já que o órgão havia concluído que “grandes prédios com estilo estranho” seriam “um desperdício de recursos”.


Em resposta, o movimento #BanningUglyArchitecture (ou “Banindo a Arquitetura Feia”) passou a fazer sucesso na rede social Weibo, muito usada no país. Usuários passaram a compartilhar prédios que consideraram feios e a discutir a proposta. Até o momento, a página já acumula 170 milhões de visualizações.

