A China disse na terça-feira que tomará contramedidas recíprocas em resposta à declaração norte-americana de restrições de visto a funcionários chineses pelo acesso à Região Autônoma de Xizang, no sudoeste da China.
O que os Estados Unidos fizeram constitui uma interferência grosseira nos assuntos de Xizang, que se enquadram nos assuntos internos da China, e é uma séria violação ao direito internacional e às normas básicas que regem as relações internacionais, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, em uma coletiva de imprensa regular.
“A China está fortemente insatisfeita e se opõe firmemente a isso”, disse Guo.
Ele observou que Xizang está aberta a todos e não houve restrições à entrada de estrangeiros, acrescentando que a região recebe um grande número de viajantes estrangeiros e pessoas de vários setores todos os anos, com 320 mil turistas estrangeiros entrando somente em 2024.
Considerando as condições geográficas e climáticas especiais da região, é inteiramente necessário que o governo tome certas medidas legais para gerenciar e proteger os estrangeiros visitantes, disse Guo.
Ele disse que a China recebe estrangeiros em Xizang para fins de visita, turismo e negócios, mas eles devem cumprir as leis chinesas e os regulamentos relevantes.
“Nós nos opomos à calúnia infundada do status quo dos direitos humanos, religião e desenvolvimento cultural em Xizang, e nos opomos às práticas de interferência e sabotagem de funcionários estrangeiros em nome do desempenho de suas funções na região”, disse ele.
A China pede ao lado dos EUA que honre seus compromissos em questões relacionadas a Xizang, pare de ser conivente ou apoiar as forças de “independência de Xizang” e deixe de usar questões relacionadas a Xizang para interferir nos assuntos internos da China, disse o porta-voz.
