A “indústria doce” abre o caminho da felicidade para a revitalização rural.

(Foto: Reprodução / Heze)

No vilarejo de Wanglukou, em Rangu, distrito de Dingtao, os extensos parreirais em estufas exibem um espetáculo colorido: cachos de uvas roxas como pedras preciosas e verdes como jade pendem das videiras. As variedades precoces ainda guardam sua doçura, as de meia estação exalam fragrância intensa, enquanto as tardias já se mostram graúdas, aguardando o ponto ideal de maturação. Juntas, compõem um quadro vibrante de fartura e esperança.

O cultivo da uva transformou-se no motor da economia local, aumentando a renda das famílias e abrindo um caminho de revitalização rural baseado em uma “indústria doce”.

“Eu planto mais de 10 variedades, principalmente Jumeigui e Meixiang. As precoces, como Moli Xiang e Blue Lavelle, já esgotaram em junho. Agora estamos colhendo a variedade de meia estação Jumeigui, e as tardias, como a Qiuhei, só estarão prontas em outubro”, explica com orgulho Wang Enzhong, agricultor com quase 40 anos de experiência.

A qualidade das uvas impressiona: o índice de açúcar pode chegar a 27 graus Brix. O resultado é fruto não apenas da tradição e da prática, mas também do uso de técnicas modernas de cultivo.

Graças à excelência, a realidade mudou. As uvas de Wang já não dependem de atravessadores, mas atraem turistas em busca da experiência de colheita direta. “Antes vendia barato para os comerciantes. Agora, com a colheita turística, o preço melhorou bastante. Ontem mesmo, visitantes de Shanxian vieram especialmente de carro comprar”, conta sorridente. Mesmo em meio à alta temporada de frutas, o preço da colheita se mantém em torno de 12 yuans por quilo, com vendas de aproximadamente 300 quilos por dia. A expectativa é de que, neste ano, o rendimento por hectare ultrapasse 200 mil yuans.

A trajetória de Wang é reflexo da transformação do vilarejo. De uma família para um bairro inteiro, de uma lavoura para uma comunidade inteira, a uva se tornou um símbolo de prosperidade coletiva. Com a constante modernização do setor, a “indústria doce” desta terra promete escrever novos capítulos de riqueza e bem-estar para os moradores locais.

(Correspondente: redação local)

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