Em janeiro deste ano, seis pessoas — entre alunos do primeiro ano do ensino médio e professores da Escola Secundária Nº 5 de Shanxian — participaram, juntamente com estudantes e professores de outras escolas parceiras da Aliança de Ensino Médio China-Rússia, do acampamento de inverno “Férias na Rússia” 2025.
O evento foi organizado pelo Centro de Cooperação Internacional do Ministério da Educação Básica da Rússia e realizado no Instituto Internacional Infantil de Ivanovo. Durante 20 dias, estudantes de 10 a 15 anos da China, Rússia e Síria, de diferentes culturas, idiomas e etnias, se reuniram para compartilhar experiências e aprender juntos em uma jornada repleta de descobertas e aprendizado.
O programa do acampamento foi estruturado em torno de dois principais eixos: o estudo da língua russa e a exploração cultural. As crianças tiveram aulas de russo com professores experientes, visitaram as cidades do famoso Anel Dourado, participaram de exposições, concertos e conheceram os recursos do turismo industrial de Ivanovo. Além disso, puderam soltar a criatividade em oficinas de pintura e panificação, além de participar de diversas atividades esportivas.
Durante as atividades, os estudantes de diferentes países interagiram ativamente, compartilhando histórias sobre suas culturas, tradições e o cotidiano escolar. Os alunos da Escola Secundária Nº 5 de Shanxian apresentaram aspectos da cultura chinesa, como a caligrafia tradicional, a pintura, o hanfu (traje tradicional chinês), o corte de papel, os nós chineses e festividades típicas, como o Ano Novo Chinês e o ciclo dos 24 períodos solares. Os colegas estrangeiros ficaram encantados e afirmaram: “Adoramos os presentes chineses!”.
O Instituto Internacional Infantil de Ivanovo, fundado em 1933 pelo governo soviético, possui uma relevância histórica especial. Durante a Segunda Guerra Mundial, acolheu filhos de comunistas e mártires de mais de 20 países, incluindo os filhos de Mao Zedong: Mao Anying, Mao Anqing e Li Min, além de mais de 100 outras crianças chinesas, herdeiras de revolucionários. Por essa história, a escola é conhecida como o “Berço Vermelho”. Até hoje, o “Espaço Chinês” no instituto preserva uma rica exposição de elementos culturais do país, como pinturas, sedas e utensílios de chá.
(Correspondente: Wang Xiaolan)
