“A análise dos documentos obtidos revelou claramente o grupo de pessoas que está ligado à atividade biológica militar na Ucrânia, incluindo representantes do Departamento de Defesa dos EUA e prestadores de serviços americanos”, declarou.
Bastrykin também afirmou que, em 2005, Washington financiou um programa biológico na Ucrânia, com um investimento de aproximadamente US$ 224 milhões (R$ 1,1 bilhão).
De acordo com Bastrykin, os norte-americanos modernizaram e reinstalaram 30 instituições científicas dos ministérios da Saúde e da Agricultura, bem como instalações sanitárias e epidemiológicas do comando das forças médicas do Ministério da Defesa da Ucrânia.
“Os resultados das pesquisas foram levados para os territórios controlados por Kiev antes do início da operação militar especial”, informou.
Anteriormente, a Defesa russa revelou que documentos obtidos de funcionários de diversos laboratórios biológicos ucranianos indicam que Kiev tinha planos de usar drones para espalhar substâncias tóxicas.
Segundo afirmou logo depois Igor Kirillov, líder das Tropas de Proteção Nuclear, Biológica e Química das Forças Armadas da Rússia, no território da Ucrânia existia uma rede de mais de 30 laboratórios biológicos que funcionavam nos interesses do Pentágono. No entanto, tudo o que era necessário para a continuação do programa biológico-militar dos EUA foi retirado da Ucrânia após o início da operação militar especial russa, disse ele.