Terrorista assassina militante do PT durante festa de aniversário em Foz do Iguaçu

Ocorreu em Foz do Iguaçu um bárbaro crime político. O guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores da cidade, Marcelo Arruda, foi assassinado durante sua festa de aniversário.

A festa, adornada com enfeites do PT, foi invadida por um agente penitenciário federal que não tinha relações com Marcelo, que gritava palavras de ordem contrárias ao Lula e ao PT. A esposa do agressor, que o aguardava dentro do carro, pediu para que fossem embora. O agente então disse que iria em casa buscar sua arma para matar os presentes e minutos depois voltou para cumprir a promessa.

A vitima reagiu aos disparos com um tiro na cabeça do agressor, impedindo um resultado ainda pior. Marcelo foi alvejado pelo terrorista e então levado para o hospital da cidade, mas não resistiu e morreu na madrugada de domingo.

O assassino identificado como Jorge José da Rocha Guaranho, que ostentava fotos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro em sua rede social, é um agente penitenciário federal de 38 anos.

Já Marcelo, que comemorava seu aniversário de 50 anos, era um guarda municipal que atuava na função há 28 anos e diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu. O assassinato de Marcelo deixou quatro filhos órfãos.

O presidente Lula, que se manifestou sobre o caso em suas redes sociais, afirmou que “duas famílias perderam seus pais”:

Diversas figuras da política brasileira emitiram mensagens de apoio à família da vítima. Ciro Gomes falou em “a tragédia humana e política que tirou a vida de dois pais de família”. Outros presidenciáveis, como Simone Tebet e Jair Bolsonaro ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido.

Em nota, o Partido dos Trabalhadores reconheceu a atuação do militante Marcelo Arruda como um “ato derradeiro e heróico” que teria salvo “inúmeras vidas”. O partido também cobrou que as instituições do Estado garantam “efetivas de prevenção e combate à violência política”.