“Temos cerca de 900 profissionais que vão trabalhar neste Hospital de Campanha, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e funcionários administrativos. O investimento do Governo de São Paulo é de R$ 12 milhões por mês e a implantação ocorre em fases para que os pacientes sejam atendidos de forma adequada nos leitos primários e nos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva)”, disse Doria.
O Hospital de Campanha Santa Cecília está sendo ativado gradativamente e terá 60 leitos ainda neste mês de abril, sendo 40 de enfermaria e 20 de UTI. Já está em funcionamento a estrutura de 20 leitos de enfermaria e 10 de UTI.
Outros 122 leitos de UTI e 131 de enfermaria estão em funcionamento nos hospitais de campanha instalados pelo Governo de São Paulo em serviços que passaram por adequações para atender casos da doença.
Desde a segunda quinzena de março, sete unidades entraram em operação: no Hospital São José da Zona Norte da Capital e nos AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) de Andradina, Barretos, Botucatu, Campinas, Sorocaba e Itapeva.
O Governo de São Paulo também reativou neste ano o hospital de campanha de Heliópolis, instalado no AME da zona Sul da Capital, que possui 24 leitos de UTI e 20 de enfermaria. Também converteu o AME de Franca, que passou por ampliação e agora opera com 22 leitos de UTI e três de enfermaria.
No Hospital Estadual de Bebedouro são 20 de UTI e 20 de enfermaria. Além disso, em Bauru, o hospital de campanha instalado no prédio da USP funciona com 40 leitos de enfermaria e 10 novos leitos de UTI devem começar a funcionar ainda nesta semana.
Também estão previstos outros seis hospitais de campanha nos AMEs de Assis, Lorena, Dracena, Tupã, Santo André e Santos. Devido à alta demanda por gases medicinais na rede de saúde de todo o país, a instalação dos equipamentos para o fornecimento destes insumos nestas unidades ainda está em fase de conclusão.
Em março de 2020, o Governo de São Paulo deu início a uma série de anúncios e medidas para a ampliação do sistema de saúde por conta do novo coronavírus. Em maio do ano passado, o Estado contava com 5.786 leitos de UTI, sendo 1.724 da rede privada e 4.062 da rede pública e filantrópica.
Em março de 2021, após um ano de pandemia, o sistema de saúde paulista teve um aumento de 150%, chegando a 14.414 leitos de UTI COVID-19, sendo 4.340 da rede privada e 10.074 da rede pública e filantrópica.
A ampliação da rede é fruto de análise técnica e planejamento da Secretaria de Estado da Saúde com base no monitoramento do cenário da COVID-19, visando assegurar atendimento igualitário à população.