A situação pode ocorrer pelo simples fato de a UE ter se aventurado a abandonar a energia russa, tomando fortes medidas contra os recursos russos.
Um documento citado pela Reuters indica que os europeus estão preocupados com o crescimento da assertividade global e peso econômico da China e, por isso, os líderes da Comissão Europeia pretendem discutir propostas para reduzir o risco de a Europa “cair” nas mãos de Pequim.
Contudo, para evitar essa dependência, os líderes europeus poderão ter que recorrer à África e América Latina.
O documento indica que, devido à intermitente natureza das fontes da energia renovável, como a solar e a eólica, a Europa precisará encontrar maneira para armazenar energia para alcançar seu objetivo de zero emissão de dióxido de carbono até 2050.
Além disso, o documento aponta que, sem medidas fortes, o ecossistema de energia da Europa se tornaria dependente da China até 2030, de uma natureza diferente, mas com a mesma severidade da que a Europa tinha com a Rússia.
As baterias de lítio-íon e células de combustível não são as únicas áreas vulneráveis da Europa, conforme mostra um estudo realizado pela presidência da Espanha, que apontou a área tecnológica digital, como drones, servidores de dados, equipamentos de armazenamento e redes de transmissão, como outra possível área de risco na região.