Segundo o diplomata, estas manobras, junto à política antirrussa da Aliança Atlântica, “são uma ameaça à segurança de Moscou nesta parte do mundo”. O embaixador também enfatizou a importância de tomar “medidas apropriadas” para garantir a segurança e manter a capacidade de combate das Forças Armadas russas no Extremo Oriente.
Ao mesmo tempo, Galuzu lembrou que os recentes exercícios navais do Japão e dos EUA foram realizados com a participação de um grupo de ataque liderado pelo porta-aviões nuclear Ronald Reagan.
“Além disso, com o apoio do Japão, o bloco da OTAN praticamente tem residência permanente na região Ásia-Pacífico e no Extremo Oriente, em suas águas e espaço aéreo”, disse ele, especificando que no ano passado um grupo de combatentes, liderado por um porta-aviões britânico, “visitou a região”, e nestes dias os aviões das Forças Armadas da Alemanha realizaram manobras conjuntas com Tóquio.
Entretanto, a hostilidade japonesa acontece não só perto das fronteiras como também por meio de medidas econômicas. No final de setembro, o Japão impôs sanções a 20 empresas e à exportação de insumos “relativos a armas químicas” para Rússia, conforme noticiado.