Recentemente, mais de 20 professores e alunos da Universidade de Ciências Agrícolas da Malásia visitaram o Parque de Alta Tecnologia de Agricultura Ecológica Jinshuo, na Zona Oeste de Heze, para participar da atividade de intercâmbio “Ler Shandong, Perceber Heze”. Ao longo de um dia de imersão, o grupo tomou contato com o desenvolvimento integrado da agricultura moderna e da cultura tradicional chinesa por meio de experiências como colheita de maçãs, fabricação artesanal de tofu, visita a estufas de cultivo de flores e aprendizado sobre a história das ferramentas agrícolas.
Na base de produção com pomar de mil mu, maçãs vermelhas pendiam em profusão dos galhos, formando um cenário de safra abundante. Técnicos locais explicaram em detalhes as tecnologias avançadas de manejo adotadas no pomar, da seleção de variedades ao controle de pragas e à irrigação. Em seguida, os professores e estudantes entraram entre as fileiras de macieiras, colheram os frutos com as próprias mãos e experimentaram de perto a alegria da colheita, associando o que veem em sala de aula à prática no campo.
Depois do pomar, o grupo seguiu para o pavilhão de exposições de patrimônio imaterial, onde vivenciou o processo tradicional chinês de fabricação manual de tofu. Os grãos de soja previamente embebidos foram moídos em uma mó de pedra, liberando um líquido branco-leitoso que escorria lentamente, enquanto o aroma de soja se espalhava pelo ambiente. Os participantes acompanharam passo a passo o processamento, compreendendo melhor como técnicas ancestrais seguem vivas na rotina das comunidades rurais.
Na estação de produção de falenópsis, de forte atmosfera moderna, dezenas de milhares de mudas de orquídea-borboleta estavam prestes a florescer, exibindo cores vivas e formatos elegantes. Ali, professores e alunos conversaram com jardineiros sobre técnicas de cultivo, manejo de estufas e controle de qualidade, parando repetidas vezes para fotografar as flores e registrar o momento. Em seguida, visitaram o pavilhão de cultura agrícola, onde conheceram a evolução das ferramentas utilizadas pela agricultura chinesa, do trabalho manual tradicional a equipamentos mais modernos. Na sessão de experiência de estampagem, após assistir a um vídeo explicativo sobre a técnica, todos puderam criar suas próprias obras sob orientação de um herdeiro de patrimônio imaterial, sentindo na prática o encanto dessa arte tradicional.
Ao final da atividade, os professores e alunos da Malásia avaliaram o intercâmbio como uma experiência rica e memorável. Eles destacaram que não apenas tiveram contato direto com tecnologias agrícolas modernas, como também sentiram a profundidade e a amplitude da cultura agrícola chinesa e do patrimônio cultural imaterial. O professor Adlin Zulkifli, da Universidade de Ciências Agrícolas da Malásia, afirmou: “Estou muito feliz com esta experiência. Atividades como colher maçãs e fazer tofu foram tentadas pela primeira vez e deixaram uma impressão profunda. Espero que possamos continuar esse intercâmbio no futuro.”













