“Novo elo da Rota da Seda, novas oportunidades para a OCX” é o nome da série de visitas que levou, neste mês, um grupo de jornalistas estrangeiros à Área de Demonstração de Cooperação Econômica e Comercial da Organização de Cooperação de Xangai (OCX), em Qingdao. Durante três dias, profissionais de imprensa da Coreia do Sul, Egito, Costa do Marfim, França, Chipre e Brasil acompanharam de perto como o distrito chinês vem transformando a integração regional em resultados concretos de negócios e intercâmbio humano.
Logo no primeiro dia, o grupo conheceu o Centro Internacional de Exposições Pérola da OCX, complexo que reúne pavilhões temáticos, espaços de negócios, turismo e cultura. Em um único circuito, é possível passar por estandes com matrioshkas russas, tapetes turcos, artesanato do Cazaquistão e uma ampla variedade de produtos típicos dos países-membros. Para os jornalistas, o passeio funciona como uma “viagem condensada” pela rota contemporânea da OCX, em que bens, costumes e histórias circulam lado a lado.

Primeiro complexo integrado do tipo “feiras + negócios + turismo + cultura” na China, a Pérola da OCX tornou-se um dos polos mais ativos de intercâmbio entre povos dentro da área de demonstração. Desde a inauguração, o espaço já sediou mais de 200 eventos, como a Exposição Internacional de Investimento e Comércio da OCX e o festival “Verão da OCX”, recebendo cerca de 1,8 milhão de visitantes chineses e estrangeiros. Na prática, o conceito de “diálogo entre civilizações” ganha forma em prateleiras compartilhadas, encontros presenciais e novos acordos comerciais.
Se o centro de exposições é o palco da aproximação popular, o Instituto de Economia e Comércio da OCX cumpre o papel de “cérebro” acadêmico dessa rede. Criada em 2022, a instituição atua em quatro frentes principais: treinamento de quadros, formação de talentos, construção de think tanks e cooperação internacional. A partir da integração de universidades e empresas dentro e fora da China, o instituto busca formar profissionais capazes de compreender as especificidades legais, econômicas e culturais dos países da OCX.
Até outubro de 2025, o Instituto de Economia e Comércio da OCX já havia organizado 319 cursos de diferentes naturezas — de serviços jurídicos à gestão de resíduos — atendendo mais de 21 mil participantes. Nesse período, firmou parcerias com mais de 30 universidades estrangeiras, como a Universidade Estatal de Moscou, a Universidade Nacional do Tajiquistão e a Universidade Nacional da Mongólia, além de mais de 30 instituições chinesas, entre elas o Centro de Serviços para Estudantes no Exterior do Ministério da Educação, a Universidade Fudan e a Universidade de Economia e Negócios Internacionais. Juntos, formam uma rede “N+1+N” de formação conjunta, conectando instituições de ensino da China e do exterior por meio do instituto.
Da troca cultural entre cidadãos às discussões de alto nível entre especialistas, passando por novas formas de integrar turismo, feiras e comércio, os jornalistas estrangeiros saíram de Qingdao com a percepção de que a área de demonstração construiu um sistema de intercâmbio humano em múltiplos níveis. Único parque nacional chinês dedicado especificamente à cooperação econômica e comercial com os países da OCX, o projeto busca, com iniciativas como este roteiro de imprensa, reforçar a imagem de Qingdao como hub aberto, inovador e preparado para transformar a Rota da Seda em oportunidades compartilhadas.













