De acordo com o Australian Strategic Policy Institute, essas ações fazem parte de uma política existente na China e que acaba sendo utilizada tanto por empresas locais quanto estrangeiras, mas que ambos os grupos podiam recorrer a esses artifícios “sem saber” e, dessa forma, acabar violando alguns princípios dos direitos humanos.
O relatório aponta que esses trabalhos são realizados por membros da minoria étnica Uighur, e estes estariam produzindo para companhias como Apple, Sony, Microsoft e a Nintendo. Para o órgão, empresas que usam o trabalho dos Uighur podem acabar “caindo em aspectos da lei que proíbem a importação de produtos feitos com trabalho forçado”.
Com a palavra, a Nintendo
Em uma reunião recente com investidores, o presidente da casa de Mario, Shuntaro Furukawa, mencionou que esse relato chegou ao seu conhecimento, mas que seus distribuidores não utilizam a mão de obra relatada pelo Australian Strategic Policy Institute.
“Como empresas, estamos cientes das notícias referentes ao fato de Uighurs sendo forçados a trabalhar em fábricas de nossas cadeias de fornecedores. Entretanto, sobre a fábrica mencionada no relatório, até o ponto em que investigamos podemos confirmar que ela não é uma de nossas parceiras”, comentou Furukawa.