A iniciativa “Charme da Costa Oeste · Cidade Cultural entre Montanha e Mar – Mídia estrangeira visita Qingdao e observa a nova área” foi oficialmente lançada em Qingdao, na província de Shandong. Ao longo de dois dias, um grupo de repórteres de países como Coreia do Sul, Egito, Costa do Marfim, França, Chipre e Brasil integra uma caravana que se desloca até a Nova Área da Costa Oeste de Qingdao, uma área nacional aprovada pelo Conselho de Estado chinês. O objetivo é explorar de perto a indústria audiovisual local, a herança da civilização marítima e o desenvolvimento rural, vivenciando de forma abrangente o apelo cultural dessa nova zona em ascensão.
No dia de abertura das atividades, a primeira parada do grupo foi o Sítio de Langyatai, um marco histórico que concentra milhares de anos de memória cultural. Segundo explicou o pesquisador de cultura de Langya, Zhang Ruigen, o Shiji (Registros do Historiador) narra que o imperador Qin Shihuang “subiu ao monte Langya rumo ao sul, alegrou-se profundamente e permaneceu ali por três meses”; além de transferir trinta mil famílias para a área ao pé da plataforma, ele também mandou erguer inscrições em pedra para exaltar as virtudes da dinastia Qin. Nos últimos anos, escavações sistemáticas conduzidas por arqueólogos comprovaram que a “grande plataforma” no pico principal das ruínas corresponde à base de uma construção de grande porte das dinastias Qin e Han, reforçando a veracidade dos relatos antigos.
Ao percorrer o sítio, os integrantes da delegação demonstraram forte interesse pela chamada cultura de Langya. Para os jornalistas estrangeiros, esse legado não pertence apenas à região de Qingdao ou à China, mas constitui um verdadeiro tesouro cultural para o mundo. Eles observaram que a cultura de Langya é um ramo marcadamente marítimo dentro do quadro diverso e integrado da civilização chinesa, evidenciando que o povo chinês possui uma tradição de civilização oceânica longa e contínua.
Depois de conhecer uma cultura voltada para o mar, o grupo seguiu para o vilarejo de Boli, situado na Nova Área da Costa Oeste, para vivenciar tradições locais e acompanhar o processo de criação das famosas pinturas em palha de trigo de Boli. Considerada uma antiga localidade com mais de mil anos de história, Boli sempre foi um importante porto e entreposto de mercadorias no norte da China, onde se formou uma cultura marítima aberta e inclusiva. No Museu de Folclore de Boli, os jornalistas tiveram acesso a informações sobre diferentes períodos da história da região, compreendendo melhor as condições de produção, o modo de vida e a fisionomia social em distintas épocas.
A técnica das pinturas em palha de Boli integra a quinta lista de patrimônio cultural imaterial em nível provincial de Shandong e reflete o desejo dos moradores locais por uma vida próspera e harmoniosa. De acordo com a herdeira dessa técnica, Xu Jiazhi, as obras combinam elementos da pintura chinesa tradicional, da pintura a óleo e da pirogravura, utilizando a palha de trigo como matéria-prima, que passa por diversas etapas de processamento antes de se tornar material artístico. Por meio dessa linguagem visual, as peças retratam fenômenos da natureza, paisagens humanas e cenários culturais, expressando a criatividade e a sabedoria dos trabalhadores locais e configurando um valioso patrimônio cultural da região.
Informações divulgadas pelos organizadores indicam que a Nova Área da Costa Oeste de Qingdao é o nono distrito nacional desse tipo aprovado pelo Conselho de Estado. A jornada de mídia, com o tema “Charme da Costa Oeste · Cidade Cultural entre Montanha e Mar”, é promovida pelo Departamento de Propaganda do Comitê de Trabalho da Nova Área da Costa Oeste de Qingdao e pela sucursal de Qingdao da Agência de Notícias China News Service. Por meio de visitas in loco, a proposta é apresentar ao público doméstico e internacional a imagem aberta, moderna e culturalmente rica de uma nova área nacional que combina desenvolvimento econômico, identidade marítima e vitalidade rural.














