Inclusão social e de gênero norteiam conversa entre MCTI e Huawei

Foto: Divulgação

Representantes da Huawei no Brasil estiveram reunidos com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, para apresentarem e conhecerem programas de inclusão social e capacitação. O encontro aconteceu nesta semana, em Brasília.

O vice-presidente de Relações Públicas e Comunicação para América Latina e Caribe da empresa chinesa, Atílio Rulli, iniciou a reunião mostrando os investimentos da empresa e reforçando a importância de alinhar pautas de interesse entre a Huawei e o MCTI.

“O objetivo dessa reunião é fazermos algumas cooperações voltadas para capacitação, treinamento e chegar na empregabilidade. Gerando emprego para aqueles que são treinados e capacitados”, disse Atílio.

Foi apresentado o programa Women In Tech, que visa atrair mais mulheres e impulsionar a carreira de lideranças femininas na tecnologia. “Ao longo dessa capacitação nós incluímos a parte de gênero e subitens dessa parte social que é um comprometimento grande da Huawei”, enfatizou Rulli.

O gerente de Educação e Valor Social da empresa chinesa, Victor Montenegro, afirmou que a Huawei atua na capacitação em todo o Brasil. “Hoje a gente tem orgulho de dizer que temos presença em 100% dos estados brasileiros e mais de 200 parceiros em instituições de ensino para qualificação e oportunidade com o objetivo da empregabilidade. A gente inclui a pauta de valor social e levamos isso muito a sério”, pontuou.

A ministra Luciana Santos se mostrou interessada pelos programas apresentados. “Esse assunto voltado para a política de inclusão de mulheres em áreas de tecnologias faz um cenário virtuoso da inclusão da mulher”, disse e complementou pontuando os programas do MCTI voltados para as mulheres.

“Ano passado o ministério lançou um edital de R$ 100 milhões junto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para meninas e mulheres na ciência”, contou. O referido edital é focado para a área de engenharia e ciências exatas e da computação.

“Junto com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o MCTI lançou recentemente o edital da 5ª edição do Mulheres Inovadoras”, disse. Edital esse, que tem como finalidade estimular mulheres a comandarem startups. No total serão investidos R$ 1.8 milhão para o empreendedorismo nacional, seis startups de cada região do país foram selecionadas.

“Ações como essas são maneiras de garantir, cada vez mais, a presença das mulheres no ecossistema de inovação e em temas prioritários como saúde, combate à fome, defesa e segurança nacional, transição energética, transformação digital e bioeconomia”, afirmou Luciana Santos que completou.

“A gente tem essa convicção que a diversidade não é só uma questão de inclusão, mas é uma questão de excelência. Porque quanto mais diversa for a produção científica, ela se constrói como uma condicionante diferenciada que ajuda no desenvolvimento mais próximo da realidade”, afirmou.

Durante a conversa a ministra também destacou o Futura Cientistas, programa desenvolvido pelo Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), com jovens meninas de escolas públicas que também estimula as estudantes a optarem por carreiras na área de ciências, engenharia e matemática.

Também participaram da reunião a vice-presidente de Relações Públicas da Huawei, Zhulli; o diretor de Incentivos às Tecnologias Digitais, Hamilton José Mendes; o coordenador-geral de Inovação Digital do MCTI, Rubens Caetano de Souza; a chefe da assessoria Especial de Assuntos Internacionais, Vânia Gomes e a chefe da assessoria de Participação Social e Diversidade, Elisangela Lizardo.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

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