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segunda-feira - 20 outubro 2025 - 15:17

Cúpula do G7: Biden quer formar aliança para combater influência global da China

O presidente dos EUA, Joe Biden, deve pedir a líderes de outros países ocidentais que se oponham à crescente influência da China durante o segundo dia da cúpula do G7.

Na reunião, que começou na sexta-feira (11), na Grã-Bretanha, o presidente Biden deve convocar uma nova aliança para rivalizar com os investimentos de Pequim em infraestrutura nos países em desenvolvimento.

Os EUA e seus aliados acusam a China de trabalho forçado e outras violações dos direitos humanos na província de Xinjiang

No encontro, os líderes do G7 também se comprometerão com um novo plano para impedir futuras pandemias.

As medidas incluem reduzir o tempo necessário para desenvolver vacinas e tratamentos para Covid-19 para menos de 100 dias.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, é o anfitrião do encontro de três dias no resort à beira-mar em e Carbis Bay, na Cornualha.

O que as potências ocidentais fizeram sobre a China até agora?

No início deste ano, os EUA, a União Europeia, o Reino Unido e o Canadá introduziram sanções coordenadas contra a China.

As sanções, incluindo proibições de viagens e congelamento de bens, tiveram como alvo altos funcionários em Xinjiang, que foram acusados de graves violações dos direitos humanos contra a população muçulmana uigur.

Estima-se que mais de um milhão de uigures e outras minorias foram detidos em campos na província do noroeste.

O governo chinês foi acusado de realizar esterilizações forçadas em mulheres uigur e separar crianças de suas famílias.

Uma investigação da BBC publicada em fevereiro continha depoimentos de primeira mão de estupro sistemático, abuso sexual e tortura de detidos.

A China respondeu com suas próprias sanções às autoridades europeias.

Qual é o plano do G7 para a covid-19?

Os líderes vão emitir a Declaração da Baía de Carbis no sábado. Seu objetivo é prevenir qualquer repetição da devastação humana e econômica causada pela Covid-19.

Globalmente, mais de 175 milhões de pessoas tiveram a doença desde o início da pandemia, com mais de 3,7 milhões de mortes relacionadas à covid, de acordo com a Universidade Johns Hopkins dos Estados Unidos.

A declaração do G7 deve detalhar uma série de etapas, incluindo:

Redução no tempo necessário para desenvolver e licenciar vacinas, tratamentos e diagnósticos para qualquer doença futura para menos de 100 dias
Reforço às redes globais de vigilância e à capacidade de sequenciamento genômico
Apoio à reforma e fortalecimento da Organização Mundial da Saúde (OMS)
Espera-se que a declaração incorpore recomendações de um relatório de um grupo de especialistas internacionais provenientes da indústria, governo e instituições científicas.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, e o diretor da OMS, Dr. Tedros Ghebreyesus, também participarão da sessão de sábado. O Dr. Tedros enfatizou que “o mundo precisa de um sistema de vigilância global mais forte para detectar novos riscos de epidemia e pandemia”.

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