Concessão nunca é opção na guerra tarifária, diz mídia chinesa

Poucas economias realmente aceitaram os pedidos tarifários dos EUA

(Foto: Reprodução/ CGTN)

Os Estados Unidos lançaram recentemente as chamadas negociações de “tarifas recíprocas” em uma tentativa de forçar seus parceiros comerciais a se renderem e a se submeterem a um compromisso. Nas consultas econômicas e comerciais entre os EUA e o Japão, os EUA pediram ao Japão que fizesse concessões na questão cambial e aumentasse os gastos na defesa. Além disso, a administração Trump também pretende pressionar outros países em negociações tarifárias, pedindo que restrinjam o comércio com a China em troca de isenções tarifárias dos EUA.

Poucas economias realmente aceitaram os pedidos tarifários dos EUA. A razão é simples. O abuso indiscriminado de tarifas dos EUA equivale a declarar uma guerra tarifária ao mundo inteiro.

Diante da intimidação comercial dos EUA, até mesmo seus aliados tradicionais expressaram determinada oposição. A União Europeia reagiu rapidamente com contramedidas; o Canadá disse que a “era de relações estreitas entre o Canadá e os EUA acabou”; e a Austrália disse que não faria concessões aos EUA. O Ministro das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, disse recentemente que o “desacoplamento” da China é uma abordagem muito estúpida e que a cooperação com o país asiático corresponde aos interesses nacionais do Reino Unido.

Na semana passada, o presidente chinês, Xi Jinping, visitou três países do Sudeste Asiático. A China e os países concernentes chegaram a um amplo consenso, expressaram a vontade de fortalecer a cooperação para enfrentar conjuntamente os riscos e desafios e proteger o sistema de comércio multilateral. Na recente videoconferência entre as autoridades econômicas e comerciais da China e da UE, a UE enfatizou a importância das relações econômicas e comerciais com a China e expressou sua disposição em fortalecer o diálogo e a comunicação com a China, promover a expansão do acesso bidirecional ao mercado, investimento e cooperação industrial, a fim de garantir conjuntamente a operação normal do comércio global. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, declarou durante sua visita à China que a UE insiste no comércio aberto e livre, está comprometida em defender o multilateralismo e se opõe à imposição unilateral de tarifas.

Atualmente, a China é o principal parceiro comercial de mais de 150 países e regiões. No primeiro trimestre deste ano, a balança comercial da China atingiu 10,3 trilhões de yuans, um aumento de 1,3% em comparação com o mesmo período do ano passado, dos quais as exportações aumentaram 6,9%, mostrando forte capacidade de resiliência à pressão. Diante da intimidação comercial dos EUA, a China assumiu a liderança no contra-ataque, protegendo não apenas os próprios interesses e a dignidade nacional, mas também a ordem econômica e comercial internacional.

Não importa como os EUA construam barreiras e tentem se “desacoplar” da China, a tendência mundial da globalização econômica é irreversível. Optar pela “lei da selva” ou seguir o caminho da igualdade e dos benefícios recíprocos? Cada economia tem a resposta.

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