Cientistas chineses avançam no armazenamento de dados médicos baseado em DNA

Foto: cottonbro studio

Cientistas da Universidade de Tianjin, no norte da China, fizeram um avanço no armazenamento de dados baseado em DNA. Eles desenvolveram um novo método de codificação de paleta de DNA que consegue codificar dados de ressonância magnética (MRI) cerebral em DNA e decodificá-los sem perdas. A informação foi divulgada pela CGTN, parceira da TV BRICS.

Essa descoberta abre caminho para o desenvolvimento de tecnologias avançadas de armazenamento de dados médicos, que são especialmente importantes para o armazenamento de longo prazo de dados sobre doenças crônicas, como Parkinson, epilepsia e distúrbios neurogenéticos.

Até agora, os meios de armazenamento existentes não conseguiram atender à demanda por armazenamento de dados em larga escala e de longo prazo.

Os pesquisadores codificaram com sucesso 11,28 megabytes de dados de ressonância magnética cerebral em aproximadamente 250.000 sequências de DNA, alcançando uma impressionante densidade de dados de 2,39 bits por base.

Os oligonucleotídeos codificados são armazenados como pó seco, pesam apenas 3 microgramas e podem suportar mais de 300 leituras.

Essa pesquisa marca um passo importante em direção à aplicação prática do armazenamento de dados baseado em DNA e pode mudar a forma como as informações médicas serão armazenadas no futuro.

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