O oficial fez as observações em resposta sobre reportagens que mostraram que o aumento de 17% na geração de energia a carvão em 2021 é uma das principais razões para a recuperação das emissões nos EUA, o que fez o país a sair dos trilhos para cumprir suas metas climáticas de 2025 e 2030.
Em resposta, Wang exigiu que os EUA tomem medidas para reduzir as emissões em vez de apenas “jogar verde”.
Como um país desenvolvido e um grande emissor de gases de efeito estufa, os EUA devem parar de colocar os olhos em outros e começar a se concentrar em seus próprios negócios, salientou Wang.
“Os EUA precisam de menos conversa vazia e mais trabalho duro”, ressaltou o porta-voz.
“A recuperação das emissões nos EUA nos lembra mais uma vez que, ao estabelecer metas de redução, devemos permanecer objetivos e racionais, seguir o princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas, e considerar diferentes condições nacionais. Não devemos nem mirar muito alto nem aumentar metas maliciosamente para atrair os holofotes ou limitar os direitos e interesses legítimos dos países em desenvolvimento”, disse ele.
No combate às mudanças climáticas, a China sempre é um país de ação, assumindo ativamente responsabilidades internacionais proporcionais às suas condições nacionais e intensificando os esforços para enfrentar as mudanças climáticas, acrescentou Wang.
O porta-voz lembrou que, desde setembro de 2020, tendo superado as metas de ação climática do ano antes do previsto, a China anunciou o objetivo e a visão do pico e neutralidade de carbono. O país também estabeleceu novas metas de Contribuições Nacionalmente Determinadas e anunciou um quadro político “1+N” para o pico e a neutralidade do carbono.
“Com ações concretas, a China injetou energia positiva na governança climática global”, elogiou Wang.