China é campeã mundial de energia limpa e tem papel de destaque na COP28

Agência Internacional de Energia reconhece os esforços chineses na transição energética, com destaque para o desenvolvimento de energia solar e eólica, veículos elétricos e baterias de energia

(Foto:Xinhua / Wang Dongzhen)
  • Com excelente progresso no desenvolvimento de energia solar e eólica, veículos elétricos e baterias de energia, a China é uma campeã mundial em energia limpa, reconhece o diretor executivo da Agência Internacional de Energia (IEA).
     
  • As Nações Unidas avaliam positivamente os esforços da China e contribuições importantes para promover o pico de emissões de dióxido de carbono e neutralidade de carbono, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Enquanto a 28ª sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28) se desenrola em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a China se destaca como uma força proativa na governança climática global ao contribuir com determinação e sabedoria para enfrentar os desafios urgentes impostos pela mudança climática.

O diretor executivo da Agência Internacional de Energia (IEA, da sigla em inglês), Fatih Birol, observou que é preciso entender as muitas conquistas feitas pela China em declaração feita em um evento paralelo realizado no Pavilhão da China na COP28.

Com excelente progresso no desenvolvimento de energia solar e eólica, veículos elétricos e baterias de energia, a China é uma campeã mundial em energia limpa.

Compromisso forte

O vice-primeiro-ministro chinês Ding Xuexiang, em Dubai, durante uma reunião com o secretário-geral da ONU, António Guterres, comentou:

A China promoverá a criação de um sistema de governança climática global justo, razoável, cooperativo e de benefício mútuo. Nos últimos anos, a China promoveu ativa e prudentemente as metas de pico de carbono e neutralidade de carbono.

A China se comprometeu com uma meta de “duplo carbono” de alcançar o pico das emissões de carbono até 2030 e atingir a neutralidade de carbono até 2060. O país formulou uma estrutura de políticas “1+N” para facilitar sua implementação.

Além do compromisso com iniciativas domésticas de redução de carbono, a China estende seu apoio a países em desenvolvimento, ajudando-os em seus esforços para reduzir efetivamente as emissões compartilhando conhecimento, tecnologia e recursos.

Em seu discurso na sexta-feira (1), Ding disse que a China sempre cumpriu sua promessa e fez contribuições importantes para a governança climática global e promoveu vigorosamente a coooperação internacional em desenvolvimento verde, revolução energética e mudança climática, e apoiou países em desenvolvimento no aumento de sua capacidade de lidar com a mudança climática.

A China assinou 43 documentos de cooperação Sul-Sul sobre resposta ao clima com 38 países em desenvolvimento, treinou cerca de dois mil funcionários e profissionais especializados em resposta ao clima para mais de 120 países e fez contribuições notáveis para a construção de um sistema de governança climática global justo e racional para resultados de ganho mútuo.

Progresso significativo

A China fez avanços significativos na promoção da sustentabilidade ambiental. Em 2022, a intensidade das emissões de dióxido de carbono do país diminuiu em mais de 51% em relação a 2005, enquanto a capacidade instalada de energia não fóssil aumentou para 50,9%.

Em resposta às mudanças climáticas, houve uma redução substancial no consumo de carvão por unidade de PIB, e a cobertura florestal e o estoque da China aumentaram ao longo dos últimos 30 anos.

A China também se destaca como líder mundial na indústria de veículos de nova energia (NEV, da sigla em inglês). Sua produção e vendas de NEVs estão em primeiro lugar no mundo, representando mais da metade do total mundial, com mais de 18 milhões de NEVs em uso.

Cooperação pragmática

Como um importante país em desenvolvimento responsável, a China está pronta para trabalhar com todas as partes na construção de um mundo limpo e bonito.

Em novembro de 2023, a China e os Estados Unidos emitiram “A Declaração de Sunnylands sobre o Reforço da Cooperação para Enfrentar a Crise Climática“, no qual enfatizaram o compromisso de trabalhar juntos e com outros países no enfrentamento da crise climática.

Em 2022, a Reunião de Alto Nível dos BRICS sobre Mudança Climática foi organizada pela China por meio de videoconferência, resultando na adoção da Declaração Conjunta da Reunião de Alto Nível dos BRICS sobre Mudança Climática e um compromisso compartilhado de impulsionar conjuntamente a pesquisa de políticas sobre crescimento verde de baixo carbono, cooperação tecnológica e projetos piloto colaborativos.

Em 2021, a China lançou a Iniciativa de Parceria para o Desenvolvimento Verde da Rota da Seda com 28 países e realizou quase 20 atividades temáticas na área de meio ambiente e clima.

A China também apresentou a Iniciativa de Qingdao para Cooperação em Energia Verde da Rota da Seda, estabeleceu plataformas de cooperação energética regional e realizou a Segunda Conferência Ministerial de Energia da Rota da Seda, consolidando o consenso global sobre desenvolvimento verde e transição.

A abordagem proativa da China em relação à mudança climática não se origina apenas de seu desejo de alcançar o desenvolvimento sustentável, mas também de um profundo senso de responsabilidade em fomentar uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade.

Por meio do engajamento em diálogos abertos e fomento de cooperação pragmática, a China demonstrou ao mundo que está na vanguarda do enfrentamento dos desafios climáticos.

Com informações da Xinhua

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui