O chefe da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR) da China, Zheng Shanjie, reuniu-se neste domingo com Rui Costa, ministro da Casa Civil da Presidência da República Federativa do Brasil, em Beijing.
Os dois lados realizaram intercâmbios aprofundados sobre a implementação do consenso alcançado entre os dois chefes de Estado e a promoção de sinergia entre as estratégias de desenvolvimento da China e do Brasil.
A China atribui grande importância à sinergia entre a Iniciativa Cinturão e Rota e a Nova Indústria Brasil (NIB), bem como outras estratégias de desenvolvimento de ambos os lados, disse Zheng, acrescentando que os dois países têm fortes complementaridades econômicas, amplas perspectivas e uma boa base de cooperação.
Ressaltando os progressos positivos na cooperação bilateral, Zheng observou que a CNDR está disposta a continuar a aprofundar a cooperação bilateral em áreas relevantes, explorar o potencial da cooperação e reforçar a cooperação mutuamente benéfica para os dois países e povos.
O país teve a capacidade e a confiança para atingir as metas de desenvolvimento econômico de 2025, impulsionar solidamente o desenvolvimento de alta qualidade e promover a modernização chinesa para um novo patamar, disse Zheng, afirmando que a China dá as boas-vindas ao Brasil para fortalecer a cooperação e compartilhar as oportunidades de desenvolvimento.
No âmbito da complexa situação internacional e em consideração dos interesses comuns bilaterais e internacionais, a China e o Brasil, como dois grandes países em desenvolvimento, importantes economias emergentes e membros do Sul Global, devem continuar a intensificar a comunicação e a coordenação, opondo-se resolutamente ao unilateralismo e ao protecionismo, salvaguardando firmemente o sistema de comércio multilateral e a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais, protegendo o ambiente de abertura e cooperação internacional, e promovendo a globalização econômica na direção certa de desenvolvimento inclusivo, enfatizou Zheng.
Costa disse que o Brasil está disposto a fortalecer a sinergia de estratégias de desenvolvimento com o lado chinês, de modo a conquistar mais resultados, responder às expectativas dos dois povos e estabelecer um exemplo para a cooperação mundial.