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quinta-feira - 21 novembro 2024 - 20:52

Chancelaria chinesa critica interferência dos EUA em nome de anticorrupção

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, criticou nesta quarta-feira (22) que os Estados Unidos nunca refletem sobre a própria questão de corrupção, mas estão empregando abusivamente a bandeira da anticorrupção para culpar e até interferir em outros países. “Tal comportamento é mais uma prova de duplo padrão dos norte-americanos e um atropelo flagrante ao Direito Internacional, o que será inevitavelmente rejeitado e resistido por todos os países do mundo”, destacou.

A observação é uma resposta ao estabelecimento de um cargo do “coordenador global para assuntos de anticorrupção” no Departamento de Estado dos EUA, anunciada durante sua chamada “Cúpula da Democracia”. Além disso, o seu Departamento do Tesouro também planeja criar um fundo anticorrupção com intuito de “premiar as pessoas que fornecem informações relacionadas à verba escondida em solo americano dos líderes de demais países do mundo”. A medida é interpretada pelos analistas como nova hegemonia de Washington.

Questionado sobre o comentário, o diplomata chinês apontou que os Estados Unidos ainda não conseguem resolver o próprio problema de corrupção sistêmica e institucional, com constantes escândalos. “Como todos sabem, a democracia americana já se tornou jogo de dinheiro para pessoas ricas,” disse Zhao Lijian. E lembrou que as eleições presidenciais e parlamentares de 2020 custaram aos norte-americanos US$1,4 bilhões. “Não é segredo que políticos usam papel-moeda para ‘trocar’ os votos através das propinas,” contou o porta-voz. Resumiu que esse processo corrupto enfrenta punição severa em muitos países e só os norte-americanos embelezam e tornaram isso em corrupção legal e aberta.

Zhao Lijian enfatizou que os Estados Unidos, como signatário da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, têm ignorado a moralidade e responsabilidade internacional, e fingem ser surdos aos fatos criminais desses elementos corruptos. Além disso, “Washington reage de forma negativa aos pedidos dos países em desenvolvimento em termos de cooperar para punir os suspeitos fugitivos,” disse. Finalizou comentando que os EUA já são o maior “porto seguro” do mundo.O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, criticou nesta quarta-feira (22) que os Estados Unidos nunca refletem sobre a própria questão de corrupção, mas estão empregando abusivamente a bandeira da anticorrupção para culpar e até interferir em outros países. “Tal comportamento é mais uma prova de duplo padrão dos norte-americanos e um atropelo flagrante ao Direito Internacional, o que será inevitavelmente rejeitado e resistido por todos os países do mundo”, destacou.

A observação é uma resposta ao estabelecimento de um cargo do “coordenador global para assuntos de anticorrupção” no Departamento de Estado dos EUA, anunciada durante sua chamada “Cúpula da Democracia”. Além disso, o seu Departamento do Tesouro também planeja criar um fundo anticorrupção com intuito de “premiar as pessoas que fornecem informações relacionadas à verba escondida em solo americano dos líderes de demais países do mundo”. A medida é interpretada pelos analistas como nova hegemonia de Washington.

Questionado sobre o comentário, o diplomata chinês apontou que os Estados Unidos ainda não conseguem resolver o próprio problema de corrupção sistêmica e institucional, com constantes escândalos. “Como todos sabem, a democracia americana já se tornou jogo de dinheiro para pessoas ricas,” disse Zhao Lijian. E lembrou que as eleições presidenciais e parlamentares de 2020 custaram aos norte-americanos US$1,4 bilhões. “Não é segredo que políticos usam papel-moeda para ‘trocar’ os votos através das propinas,” contou o porta-voz. Resumiu que esse processo corrupto enfrenta punição severa em muitos países e só os norte-americanos embelezam e tornaram isso em corrupção legal e aberta.

Zhao Lijian enfatizou que os Estados Unidos, como signatário da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, têm ignorado a moralidade e responsabilidade internacional, e fingem ser surdos aos fatos criminais desses elementos corruptos. Além disso, “Washington reage de forma negativa aos pedidos dos países em desenvolvimento em termos de cooperar para punir os suspeitos fugitivos,” disse. Finalizou comentando que os EUA já são o maior “porto seguro” do mundo.

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