247 – A Scatec, empresa norueguesa líder em energias renováveis, está ampliando sua presença no Brasil, aproveitando o enorme potencial do país para a geração de energia solar. Com um portfólio global de 4,6 GW em projetos espalhados por mais de 20 países, incluindo Egito, África do Sul e Filipinas, a Scatec vê no Brasil um mercado estratégico para sua expansão.
Recentemente, a Scatec inaugurou uma usina de placas fotovoltaicas com capacidade de 531 MW em Assu, no Rio Grande do Norte, em parceria com a Hydro, Equinor e Alunorte. Este empreendimento é capaz de abastecer uma cidade com mais de 600 mil habitantes e representa um marco significativo na trajetória da empresa no Brasil.
Agora, a Scatec está embarcando em um novo projeto ambicioso: a construção de uma usina solar de 142 MW em Minas Gerais, marcando a primeira iniciativa da multinacional no Sudeste do país. Terje Pilskog, CEO global da Scatec, destacou em entrevista ao jornal O Globo a importância do Brasil para a empresa. “O Brasil é um mercado-chave para a Scatec, pela dimensão territorial, pelo clima favorável e pela alta demanda de descarbonização de empresas”, afirmou Pilskog.
Segundo o CEO, a geração de energia renovável no Brasil tem o potencial de atrair indústrias interessadas em produzir a partir de fontes limpas. Pilskog enfatiza que o país é um gigante das energias renováveis na América Latina e que o Brasil foi o terceiro maior mercado de instalações solares do mundo no ano passado, atrás apenas da China e dos EUA.
“Acredito que o potencial para gerar mais energia renovável no Brasil é enorme”, disse Pilskog. “Existem muitas companhias internacionais olhando para o Brasil como um mercado interessante para investir em energia renovável.”
O compromisso da Scatec com o Brasil reflete uma visão de longo prazo. “O Brasil é um dos nossos mercados focais e continuaremos a buscar oportunidades e a impulsionar a transição verde”, declarou Pilskog. Ele ressaltou a importância de compreender profundamente o mercado local, as regulamentações e as melhores práticas para a execução de projetos. “Esses projetos são importantes para avançarmos no mercado brasileiro. Estamos aprendendo muito”, concluiu.