Brasil e China ampliam parceria ambiental para restaurar florestas e combater mudanças climáticas

Iniciativa conjunta visa ampliar cooperação ambiental e preparar terreno para a COP30 em Belém

(Foto: Reprodução / Ricardo Stuckert / PR)

O Brasil e a China assinaram um acordo de cooperação ambiental focado na restauração de vegetação nativa e no fortalecimento de sumidouros de carbono, com o objetivo de mitigar os efeitos das mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável. A parceria foi formalizada durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, em maio de 2025, e integra uma série de compromissos bilaterais voltados para a transformação ecológica.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a importância da colaboração entre os dois países na preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em Belém, no Pará. “O Brasil conta com a China para que cheguemos à COP30 com contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) e metas de redução ambiciosas, alinhadas com 1,5°C”, afirmou a ministra durante seminário em Pequim.

O acordo prevê ações conjuntas na regeneração de áreas degradadas, reflorestamento e manejo sustentável de florestas, com foco na conservação da biodiversidade e na promoção de empregos verdes. Além disso, estabelece diretrizes para o intercâmbio de tecnologias e conhecimentos em bioeconomia, economia circular e transição energética.

A parceria também contempla a criação de mecanismos inovadores para o financiamento de serviços ecossistêmicos, como o pagamento por resultados na redução do desmatamento e na recuperação de ecossistemas. Essas iniciativas visam fortalecer a posição do Brasil e da China como líderes globais na agenda ambiental e no enfrentamento das mudanças climáticas.

Com a assinatura do acordo, Brasil e China reforçam seu compromisso com a proteção ambiental e a construção de uma economia de baixo carbono, consolidando uma aliança estratégica que pode servir de modelo para outras nações em desenvolvimento.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui