O Bitcoin volta a ter queda nesta segunda-feira (21): às 9h05 (horário de Brasília), a criptomoeda registrava baixa de 3,33% na comparação com a mesma cotação de 24 horas atrás, a US$ 32.454, de acordo com dados do Coinmarketcap, voltando para a casa dos US$ 32 mil pela primeira vez desde 8 de junho. Uma semana atrás, o Bitcoin tinha voltado à casa dos US$ 40 mil – ou seja, tem uma perda de 19% desde então.
A criptomoeda tem forte baixa com relatos de que a China intensificou sua repressão à mineração de criptomoedas.
Na China, muitas mineradoras da província de Sichuan, no sudoeste do país, foram fechadas durante o fim de semana.
O jornal Global Times, ligado ao Partido Comunista, informou que mais de 90% da capacidade de mineração de bitcoin no país será encerrada.
Desdobramentos semelhantes aconteceram nas regiões da Mongólia Interior e Yunnan, bem como houve alertas de Pequim para erradicar a mineração de criptografia em meio a preocupações com seu consumo massivo de energia.
De forma paralela, o banco central da China disse na segunda-feira que convocou o Alipay, o serviço de pagamentos administrado pela afiliada do Alibaba, Ant Group, e alguns grandes bancos para pedir que reprimam a criptografia. A China já proibiu as instituições financeiras de fornecer serviços relacionados.
A repressão da China parece ter levado a um declínio significativo na taxa de hash do bitcoin, ou unidade de medida do poder de processamento da rede Bitcoin.
Ela teve uma forte queda no mês passado, de acordo com dados do Blockchain.com. Estima-se que 65% da mineração global de bitcoins seja feita na China.