A Jornada do Jovem Paquistanês Harry pelo Mundo do Hanfu em Heze

(Foto: Reprodução / Heze)

Recentemente, o jovem paquistanês Harry visitou a base industrial de Hanfu em Heze, na província de Shandong, e iniciou uma imersiva experiência cultural com as tradicionais vestimentas chinesas.

No salão de exposição de 3.600 metros quadrados, ele parecia ter entrado em um corredor do tempo: desde a sobriedade do quju shenyi das dinastias Qin e Han, até o esplendor dos mamianqun bordados em fios de ouro da dinastia Ming. A guia conectava séculos de história por meio das roupas, revelando a evolução do vestuário chinês ao longo de milênios.

(Foto: Reprodução / Heze)

Ao tocar os tecidos acetinados das túnicas de brocado, Harry exclamou:
“Essas vestes carregam não apenas técnica artesanal, mas também uma história profunda!”

Vestindo um traje vermelho-escuro bordado em ouro (zhijin yesa), ajustado com cinto decorado e segurando uma espada, ele sentiu de imediato o peso do tecido misturado ao frio do metal, experimentando a essência da virtude marcial da civilização chinesa. O que mais o impressionou, porém, foi a filosofia embutida no mamianqun: as pregas duplas que refletem a concepção cósmica de “céu redondo e terra quadrada”, e os bordados de flores e aves nas yunjian (golas em forma de nuvem), que simbolizam a harmonia entre o homem e a natureza. Uma estética milenar entrelaçada em linhas e agulhas.

(Foto: Reprodução / Heze)

Essa vivência abriu para Harry um novo universo dentro da cultura Hanfu.

Nos últimos anos, a indústria do Hanfu em Heze floresceu, transformando-se de um “hobby de nicho” em uma “ponte cultural”. Atualmente, a cidade reúne mais de 2.750 empresas, 15 mil lojas virtuais e cerca de 100 mil profissionais atuando em toda a cadeia produtiva — desde design original e produção inteligente até o marketing internacional. Em 2023, as vendas anuais ultrapassaram 12 bilhões de yuans, com o mamianqun como destaque, exportado para mais de 10 países e regiões, incluindo Austrália, Canadá e União Europeia.

Por trás da grande procura está a força da estética tradicional em diálogo com a modernidade. E jovens como Harry, que vivenciam essa experiência intercultural, tornam-se novos embaixadores da essência oriental, levando o brilho da civilização chinesa a cada canto do mundo.

(Correspondente: Wang Xiaolan)

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