Assim, os parceiros do bloco, que reúne o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, poderiam realizar juntos neste módulo pesquisas científicas.
O projeto “permitiria aos países do BRICS usar as oportunidades da órbita terrestre baixa para realizar os seus programas espaciais nacionais”, especificou Borisov. Segundo ele, a estação se tornará um passo em frente para a astronáutica tripulada.
Além disso, o chefe da corporação russa ofereceu aos aliados do BRICS programas de ensino profissional adicional nas áreas da ciência espacial com base nas principais universidades da Rússia e com a assistência da corporação Roscosmos.
De acordo com suas palavras, os países-membros do bloco enfrentam os desafios comuns de criar oportunidades iguais na economia digital moderna, bem como um único espaço educacional, científico e tecnológico.
O primeiro módulo da Estação Orbital da Rússia (ROSS, na sigla em russo) deve ser lançado em 2027, com envio de primeiros cosmonautas planejado para 2028. O término da construção é programado para 2032.
A ROSS deve surgir até o momento em que a Estação Espacial Internacional (EEI), da qual participam, além da Rússia, os EUA, Canadá, Japão e Agência Espacial Europeia, começar a ser descomissionada, um processo marcado para 2028-2030.