O presidente Jair Bolsonaro deve viajar a Nova York nos próximos dias para participar da Assembleia Geral da ONU. Como todo ano, ele fará o discurso representando o Brasil.
A informação oficial é que ele não está vacinado contra a Covid-19. Neste caso, como vai ser a circulação do presidente em Nova York e na ONU?
Existia uma dúvida sobre se a ONU exigiria a vacinação de chefes de Estado. Aconteceu também uma pressão da prefeitura de Nova York para que isso fosse exigido, mas o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres acabou confirmando que não haverá essa condição para participação.
A entidade vai oferecer vacinas para chefes de estado e delegações que quiserem se vacinar, mas acontece que a ONU é como se fosse um território internacional: não está sujeita às regras de nenhum país específico, portanto não tem o poder de barrar a entrada de chefes de Estado que não estejam imunizados.
Assim, Bolsonaro não vai ter problemas em fazer o discurso conforme planejado. Já a circulação na cidade de Nova York pode ficar mais complicada.
Na maior cidade americana praticamente não se consegue fazer nada sem o comprovante de vacinação. Não é possível, por exemplo, ir a um restaurante e sentar na parte interna sem apresentá-lo.
O mesmo vale para instituições culturais. Em algumas delas você pode apresentar teste negativo, mas em muitos lugares é pedido o cartão de vacinação.
Bolsonaro terá que seguir as regras de Nova York e usar máscara em todos os lugares fechados.
Em relação à quarentena antes de ingressar nos EUA, é sabido que pessoas vindas do Brasil para precisam passar duas semanas em um país neutro antes de poderem pisar em solo americano. Porém, isto não se aplica a chefes de Estado, apenas a cidadãos comuns. Assim, o presidente Bolsonaro poderá voar direto do Brasil a Nova York.