SP adia pela 3ª vez ampliação do horário de funcionamento do comércio e mantém regras atuais da quarentena até 15 de julho

Fase em vigor permite que estabelecimentos operem até 21h. Aumento no número de mortes e casos fez com que gestão estadual recuasse novamente na liberação até 22h e no aumento da capacidade de 40% para 60%.

O governo de São Paulo adiou pela terceira vez a liberação do funcionamento do comércio até as 22h, programada para ocorrer no início do próximo mês. A medida vem sendo postergada desde o final de maio pela gestão estadual e seguirá até o dia 15 de julho.

A medida ocorre após o estado registrar, há uma semana, aumento no número de casos e mortes.

Inicialmente, a gestão João Doria (PSDB) anunciou que a medida entraria em vigor no dia 1° de junho. Depois, recuou e alterou a data para 14 do mesmo mês. No dia 9 de junho, decidiu não fazer alterações até o dia 30 e, agora, ampliou a medida até a segunda semana de julho.

om a mudança, o estado continuará na atual fase da quarentena, que autoriza lojas, shoppings, academias, salões de beleza e restaurantes a operar até 21h.

A capacidade máxima de funcionamento do comércio, que também tinha a previsão de ser ampliada para 60% na próxima semana, seguirá em 40%.

O governo vem mantendo a fase atual e sugerindo que medidas mas restritivas sejam feitas pelas prefeituras. 127 cidades já determinaram regras mais rígidas do que a proposta da gestão estadual.

Se as regras do Plano São Paulo vigentes em janeiro deste ano ainda fossem seguidas, todas as cidades com mais de 80% de ocupação de leitos deveriam estar na fase vermelha do plano, na qual restaurantes e comércios não essenciais não podem funcionar.

Fase de transição

No final de maio, o comércio foi autorizado a elevar a capacidade máxima de 30% para 40%. Na prática, porém, não há lei, multa ou fiscalização para verificar esse percentual.

O estado de São Paulo está, desde 18 de abril, na chamada “fase de transição” do Plano São Paulo, que regula o funcionamento dos setores da economia.

Esta fase, criada para representar uma etapa transitória da fase emergencial, a mais rigorosa da quarentena, não leva em consideração os indicadores da pandemia no estado.

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