A Organização Mundial da Saúde anunciou recentemente que a Ucrânia deve destruir os patógenos perigosos conservados nos laboratórios do país, a fim de evitar seu vazamento por causa da guerra e proteger a saúde pública.
O Ministério da Defesa da Rússia declarou no dia 10 que os Estados Unidos e seus aliados da Otan realizam pesquisas sobre armas químicas na Ucrânia, incluindo gripe aviária transmitida por aves migratórias, bactérias transmitidas de morcegos para humanos, entre outros projetos. O anúncio da OMS pode ser mais uma evidência para provar a declaração das autoridades russas. Moscou também revelou que as atividades biomilitares realizadas pela força norte-americana na Ucrânia são bem semelhantes às feitas pela tristemente famosa Tropa 731 do Japão na China durante a Segunda Guerra Mundial.
Depois do escândalo revelado pela Rússia, altos funcionários da Casa Branca fizeram afirmações contraditórias. A vice-secretária de Estado adjunta dos EUA, Victoria Nuland, disse recentemente numa audiência do Senado que o país tem instituições para pesquisa biológica na Ucrânia e está cooperando com a parte ucraniana para evitar que os materiais de pesquisa caiam nas mãos dos russos. A diretora de inteligência nacional dos Estados Unidos, Avril Haines, também reconheceu que seu país está oferecendo ou pelo menos ofereceu ajuda aos laboratórios biológicos da Ucrânia. No entanto, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, negou a existência biomilitar de Washington na Ucrânia e criticou os rumores espalhados.
Contudo, um fato irrefutável é que os EUA controlam mais de 300 laboratórios biológicos em todo o mundo. Segundo as provas divulgadas pela parte russa, os investimentos norte-americanos para os institutos de pesquisa biológica da Ucrânia ultrapassaram US$ 200 milhões. Após a guerra na Ucrânia, a Embaixada dos EUA no país cancelou de repente as informações sobre os laboratórios biológicos norte-americanos.
Até hoje, os EUA são o único país do mundo que possui armas químicas. E nos últimos 20 anos, Washington sempre se opôs às supervisões multilaterais realizadas pela Convenção sobre Armas Químicas.
Considerando a importância da saúde pública global, é necessário que a OMS envie especialistas internacionais para realizar inspeções nos laboratórios biológicos estabelecidos pelos EUA na Ucrânia e em outras partes do mundo.