Iniciativa do Cinturão e Rota da China promove desenvolvimento de infraestrutura e conectividade entre os continentes, diz estudioso cambojano

Autoridades cambojanas e chinesas visitam uma exposição de projetos da Iniciativa do Cinturão e Rota (ICR) na Zona Econômica Especial de Sihanoukville (SSEZ, em inglês) em Sihanoukville, Camboja, no dia 22 de maio de 2023. (Foto: Zhao Yipu/Xinhua)

“Com a ICR, a China promove o desenvolvimento de infraestrutura e a conectividade entre os continentes, oferecendo uma chance para os países aprimorarem suas redes comerciais e expandirem seu potencial econômico”, disse Seun Sam, analista de políticas da Academia Real do Camboja.

A Iniciativa do Cinturão e Rota (ICR) da China não apenas promoveu o desenvolvimento de infraestrutura e a conectividade entre os continentes, mas também deu aos países uma oportunidade de impulsionar o comércio e o potencial econômico, disse um estudioso cambojano.

Seun Sam, analista de políticas da Academia Real do Camboja, disse que a China, com sua economia em rápido crescimento, vasto mercado e avanços tecnológicos, emergiu como uma potência global.

“Tornou-se um parceiro estratégico para muitas nações que buscam oportunidades econômicas e avanços tecnológicos”, disse ele à Xinhua na quarta-feira.

“Com a ICR, a China promove o desenvolvimento de infraestrutura e a conectividade entre os continentes, oferecendo uma chance para os países aprimorarem suas redes comerciais e expandirem seu potencial econômic”, disse ele.

A ICR, que consiste no Cinturão Econômico da Rota da Seda e na Rota da Seda Marítima do Século XXI, foi iniciada pela China em 2013 para construir redes comerciais e de infraestrutura conectando a Ásia com a Europa e a África dentro e fora das antigas rotas comerciais da Rota da Seda.

Foto tirada no dia 3 de abril de 2022 mostra a estrutura de aço do Aeroporto Internacional de Siem Reap-Angkor, construído com investimento chinês, no Distrito de Sotr Nikum, a cerca de 40 km do Parque Arqueológico de Angkor, inscrito na Lista do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas, e a 50 km da cidade provincial de Siem Reap, Camboja. (Foto por Ly Lay/Xinhua)

Na última década, mais de 150 países e mais de 30 organizações internacionais assinaram documentos sob a estrutura da ICR, disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China em 4 de agosto.

Sam disse que sob a ICR, a China tem estado ativamente envolvida no financiamento e apoio a grandes projetos de infraestrutura no Camboja, como a construção de rodovias, pontes, vias expressas, usinas hidrelétricas, aeroportos e portos, bem como a Zona Econômica Especial de Sihanoukville.

“Esses projetos não apenas melhoraram a conectividade dentro do Camboja, mas também melhoraram sua conectividade regional, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento econômico”, disse ele. “Ao aprofundar a cooperação neste domínio, o Camboja pode continuar a modernizar sua infraestrutura e aprimorar sua conectividade com a China e outros países vizinhos”.

Sam disse que o investimento da China em infraestrutura de energia também ajudou a aliviar a escassez de energia no Camboja e promoveu o desenvolvimento sustentável.

“A construção de usinas hidrelétricas, fazendas de painéis solares e redes de transmissão de energia aumentou a capacidade de produção de energia do país, reduzindo a dependência de fontes de energia importada cara”, disse ele.

Ele disse que a Zona Econômica Especial de Sihanoukville atraiu investimentos estrangeiros e impulsionou o setor manufatureiro do Camboja, levando à criação de empregos e aumento das exportações.

Autoridades cambojanas e chinesas visitam uma exposição de projetos da Iniciativa do Cinturão e Rota (ICR) na Zona Econômica Especial de Sihanoukville (SSEZ, em inglês) em Sihanoukville, Camboja, no dia 22 de maio de 2023. (Foto de Zhao Yipu/Xinhua)

Os investimentos no Camboja sob o ICR também estimularam os setores de construção e imobiliário, levando ao desenvolvimento de modernas propriedades residenciais e comerciais em todo o país, acrescentou.

Sam disse que a China tem um vasto mercado consumidor e é conhecida por sua capacidade de fabricação e o Camboja pode ter acesso a esse mercado, exportando seus produtos e expandindo sua base de exportação.

“Isso pode impulsionar a economia do Camboja, criar oportunidades de emprego e melhorar o padrão de vida de seus cidadãos”, disse ele.

Sam disse que a experiência da China em tecnologia, agricultura e educação também pode ajudar o Camboja a atingir metas de desenvolvimento sustentável e enfrentar desafios importantes, como redução da pobreza, segurança alimentar e desenvolvimento de recursos humanos.

O estudioso também observou que uma forte relação Camboja-China não só rendeu inúmeros benefícios para ambas as nações, mas também contribuiu para promover a paz, segurança, estabilidade, desenvolvimento e prosperidade na região.

“Forjar laços mais estreitos entre os dois países proporcionará benefícios mútuos em uma jornada rumo à construção de uma comunidade Camboja-China de alta qualidade, alto nível e alto padrão com um futuro compartilhado”, acrescentou.