O governador Ronaldo Caiado (DEM) homenageou nesta quinta-feira (1º) em Goiânia os policiais que participaram da operação para capturar Lázaro Barbosa. O fugitivo, suspeito de matar cinco pessoas em Cocalzinho de Goiás e Ceilândia, morreu em confronto com a polícia após 20 dias de fuga.
A força-tarefa contava com 270 policias de diversas equipes da segurança pública. Drones, helicópteros, cães farejadores, rádios comunicadores e até um caminhão que tem plataforma de observação elevada de vídeo monitoramento ajudavam na procura.
“Quero dizer a cada um de vocês que hoje vocês são reconhecidos nacionalmente. Rendo homenagem a cada um e cada uma que aqui está. Hora nenhum recuaram. Coragem, raça, determinação, profissionalismo, integração das forças”, continuou Caiado.
O governador destacou ainda a ação do policial que foi baleado enquanto resgatava uma família feita refém. O militar foi socorrido e já deixou o hospital. “Rendo homenagem a um policial que ao receber um tiro no rosto e no colete, não revidou, porque se tivesse revidado, tinha levado a óbito a família que estava sendo usada como escudo humano”, disse.
Ao final do evento, Caiado considerou toda operação como um “sucesso completo”. “O objetivo principal era garantir a segurança da população. O segundo ponto foi a prisão dele. Se isso não foi possível, foi pela posição dele de confrontar a polícia”, disse.
Lázaro morreu em confronto com a polícia na manhã de segunda-feira (28). Segundo o boletim de ocorrências, foram disparados 125 tiros, dos quais quase 40 o atingiram, segundo a Secretaria de Saúde de Águas Lindas de Goiás.
O secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, afirmou que Lázaro Barbosa descarregou uma pistola contra os policiais ao ser encontrado em Águas Lindas de Goiás, no entorno do DF.
Rede de apoio
Mesmo com a morte do suspeito, as investigações continuam. Além dos crimes pelos quais Lázaro era investigado, a polícia também quer entender mais sobre a rede de apoio que o fugitivo tinha.
Após o confronto, as equipes encontraram R$ 4,4 mil com o suspeito. “Esse dinheiro foi repassado para quando ele saísse do cerco, ter condições de fugir para outra região”.
Durante as investigações, um fazendeiro e um caseiro foram presos suspeitos de ajudar o fugitivo. O dono da propriedade segue preso. Já o funcionário foi liberado após audiência de custódia.