O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, divulgou nesta sexta-feira (28) uma carta assinada pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, em que ela agradece o “empenho” para a liberação do insumo farmacêutico ativo (IFA) para a produção de vacinas.
O país foi alvo de críticas do ex-chanceler Ernesto Araújo e, segundo o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, as declarações anti-China prejudicaram a relação entre os países.
À CPI da Covid, Covas disse na quinta-feira (27) que o Brasil poderia ter sido o primeiro país do mundo a iniciar a vacinação. E que os ataques podem ter atrasado a comunicação e a entrega de insumos.
A carta é datada do dia 25 de maio. Naquele dia, a Fiocruz retomou a produção da vacina, que tinha sido interrompido por falta de insumos, e que vai garantir a produção de 12 milhões de doses. A matéria-prima garante a produção até a terceira semana de junho.
Segundo ela, os insumos que a Fiocruz vem recebendo desde fevereiro vão garantir a entrega de 100,4 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações.
“Seu papel como Embaixador da China continuará a ser fundamental para a produção, em Biomanguinhos/Fiocruz, de doses da vacina que vem salvando vidas em 170 países”.