A ex-presidenta Dilma Rousseff foi eleita para o prêmio Mulher Economista 2023, entregue pelo sistema Cofecon/Corecons, que reúne os conselhos regionais e o Conselho Federal de Economia (Cofecon). Dilma foi reconhecida por seu trabalho à frente do Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco do Brics, que ela chefia desde março deste ano.
“Dilma Rousseff, atual presidente do Banco dos Brics, ex-presidente do Brasil e renomada economista, foi escolhida por sua significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social do país ao longo de sua carreira”, destacou o sistema Cofecon/Corecons ao anunciar a premiação.
A escolha de Dilma foi anunciada no último sábado (9), e aconteceu em quatro fases. Primeiro, os conselhos fizeram uma lista de indicadas. Em seguida, foi formada uma lista de dez nomes. O passo seguinte foi a elaboração de uma lista tríplice, com os três nomes mais votados. Dessa lista saiu o nome de Dilma, escolhida em votação secreta pelo plenário do Cofecon.
“A escolha de Dilma Rousseff como a Mulher Economista de 2023 reflete o reconhecimento do seu legado e expertise no campo econômico, bem como seu papel fundamental na formulação e implementação de políticas que moldaram a trajetória econômica do Brasil”, prosseguiu o Cofecon.
A entrega do troféu acontecerá em 2024, mas ainda não tem data marcada. Esta é a quarta edição do prêmio Mulher Economista. Em 2022, a escolhida foi Tania Bacelar, especialista em desenvolvimento regional que integrou a equipe de transição do governo Lula; no ano anterior, a eleita foi a atual ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; na primeira edição, a vencedora foi a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Denise Lobato Gentil.
Galípolo é a ‘Personalidade Econômica do Ano’
O plenário do Cofecon elegeu também Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central (BC) para o prêmio Personalidade Econômica do Ano 2023. O troféu também será entregue em data a ser marcada durante o ano de 2024.
“A escolha do seu nome reconhece a contribuição dada por ele ao desenvolvimento da ciência econômica e da profissão de economista no Brasil ao longo de sua trajetória. Reflete também a importância de seu papel na formulação de políticas econômicas e no enriquecimento do debate sobre temas relevantes para o país, sendo uma inspiração para profissionais e estudantes da área”, resumiu o Cofecon.